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41 soldados das tropas de paz da ONU são acusados de estupro

25 crianças também foram violentadas sexualmente pelos "capacetes azuis", como são comumente conhecidos, na República Centro-Africana (RCA).

Por Débora Stevaux Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
6 dez 2016, 15h24

Segundo dados divulgados pela própria Organização das Nações Unidas, cerca de 139 mulheres que vivem na República Centro-Africana (RCA) sofreram violência sexual pelas mãos das tropas de paz da ONU. 25 crianças também integram a triste estatística de estupro praticada pelos soldados.

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Este é um dos mais notórios casos de estupro envolvendo os “capacetes azuis”, como são comumente chamados os integrantes das tropas. A ONU ainda identificou que 41 de seus soldados foram responsáveis por tais atos e admitiu que trata-se de uma “epidemia de violações”.

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Seis pedidos de reconhecimento de paternidade já foram encaminhados aos escritórios da ONU na região. Os casos ocorreram entre os anos de 2014 e 2015. As investigações dos casos apenas foram possíveis através de fotos e evidências que auxiliaram na identificação dos 41 abusadores – sendo 16 naturais do país africano de Gabão e 25, de Burundi.

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83 vítimas não foram capazes de identificar os responsáveis pelo abuso, o que indica que o número de soldados que praticaram tais atos pode ser ainda maior. “A ONU condena todos os atos e vai insistir para que os governos tomem atitudes que levem essas pessoas à Justiça”, declarou a Organização, em comunicado formal, que tem recebido duras críticas por não idealizar ações instantâneas e enérgicas contra os autores dos crimes.

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Soldados franceses também estão sendo acusados de violência sexual, nesta mesma região. “A menina, de sete anos, nos disse que fez sexo oral em soldados franceses em troca de uma garrafa de água e um pacote de biscoitos”, dizia um dos relatos das inúmeras denúncias registradas na Comissão de Direitos Humanos da Organização.

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