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Primeiro longa dirigido por Regina King estreia em Veneza

Festival de Veneza é o primeiro grande evento do cinema em 2020 e terá também a exibição do documentário sobre Greta Thunberg

Por Ana Claudia Paixão
Atualizado em 21 set 2020, 12h20 - Publicado em 1 set 2020, 19h00
 (Amy Sussman/Getty Images)
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Com início oficial nesta quarta-feira (2), o Festival de Veneza é o primeiro grande evento do cinema a contar com a presença do público e de artistas em 2020. O júri desse ano é presidido pela atriz Cate Blanchett, que já pôde ser vista hoje na Itália.

Cate Blanchett
(Photopix/GC Images/Getty Images)

Tilda Swinton, que faz parte dos jurados, também já está na cidade. Ela posou para os fotógrafos fazendo o símbolo de ‘Wakanda Para Sempre”, em homenagem ao ator Chadwick Boseman, que teve sua morte anunciada sexta-feira (28).

Tilda Swinton
Tilda Swinton faz uma homenagem ao colega do universo Marvel, Chadwick Boseman, que morreu no dia 28, de câncer (Pascal Le Segretain/Getty Images)

 

Com grande expectativa, Veneza é o festival de cinema mais antigo do mundo e considerado importante para identificar candidatos ao Oscar. Coringa, por exemplo, estreou no festival antes de render o reconhecimento a Joaquin Phoenix.

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Com os novos casos de coronavírus na Itália e outros países, cresceu a rigidez na segurança, mas o evento não foi cancelado. As temperaturas serão verificadas e as salas só receberam 50% de sua capacidade. Os lugares terão que ser reservados online, o público terá que usar máscara facial e não serão permitidos fãs perto do tapete vermelho. “Acreditamos que é hora de recomeçar para o cinema”, disse o diretor do Festival, Alberto Barbera.

Outro destaque no Festival de Veneza 2020 é o aumento no número de filmes dirigidos por mulheres, oito produções no total. Entre eles, está a estreia da atriz Regina King na cadeira de direção de um longa-metragem (ela já dirigiu episódios das séries This Is Us e Scandal). “Estou tão excitada e ansiosa, todas as diferentes formas das palavras”, brincou Regina para falar do filme One Night in Miami.  “Não pudemos fazer cabines por causa da pandemia”, ela explicou o nervosismo. O filme reflete sobre a segregação racial no sul dos Estados Unidos e conta a história do encontro entre Cassius Clay, Malcolm X, Sam Cooke e Jim Brown, todos envolvidos com a luta pelos direitos civis e discutindo sobre manter a resistência não-violenta, defendida por muitos.

“Eu decidi na minha cabeça que ninguém mais poderia contar essa história além de uma pessoa negra. Eu senti que como uma mãe negra, filha e sobrinha que essa era a história do meu filho, do meu pai e do meu tio tanto quanto foi de Jim Brown, Sam Cooke, Cassius Clay ou Malcolm X”, ela diz.

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Apesar da pandemia, Regina quer seu filme nas salas de projeção, mas não sabe se terá tempo. Além do Oscar (que não fala), há a atualidade do tema que ela sente demandar o lançamento mesmo antes que a vida social seja normalizada. A pandemia, por exemplo, custou a presença da própria diretora na estreia do filme. Regina não vai a Veneza ou Toronto, participando das coletivas via videoconferência. “Estou tão honrada de estrear em Veneza, mas não poderei estar lá”, admite a atriz.

Greta Thunberg
(Leon Neal/Getty Images)

Outro destaque do Festival promete ser o documentário I Am Greta, que como o nome sugere, acompanhou a vida da ativista ambiental Greta Thunberg e conta com muitas imagens ainda inéditas da jovem que virou um símbolo de dedicação. Assim com Regina, Greta não vai a Veneza pessoalmente, porque voltou às aulas presenciais e não anda de avião. “Eu gostei do filme e ele apresenta uma imagem realista de mim”, ela disse. “Espero que ao assisti-lo as pessoas finalmente entendam que nós jovens não estamos fazendo greve por diversão. Estamos protestando porque não temos escolha”, avisa.

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O Festival de Veneza acontece do dia 02 de setembro até o dia 12.

Veneza
(Simone Padovani/Awakening/Getty Images)

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