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Polícia investiga mais dois casos do anestesista que estuprou paciente

Mãe e marido de outras duas gestantes levantaram suspeitas de que elas também tenham sido violentadas por Giovanni Quintella Bezerra

Por Raíssa Basílio
12 jul 2022, 11h55

Após receber ordem de prisão e ser indiciado por estupro de vulnerável, crime cuja pena varia de 8 a 15 anos de prisão, o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra tem mais duas possíveis violações sendo investigadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta terça-feira. Na segunda-feira (11/07), as redes sociais foram dominadas pela revoltante notícia de ele havia sido preso em flagrante por estuprar uma paciente enquanto ela fazia uma cesariana: Quintella Bezerra foi filmado enquanto introduzia o pênis na boca da vítima, que estava desacordada devido à anestesia. O flagrante em vídeo foi realizado por enfermeiras do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em Vilar dos Teles, na Baixada Fluminense, onde ele trabalhava, que já desconfiavam do comportamento do médico.

Agora, policiais investigam se outras duas pacientes que realizaram cirurgias durante o mesmo plantão em que o estupro cometido por Quintella foi flagrado sofreram a mesma violência, de acordo com informações do UOL e do G1.

A mãe de uma das gestantes em questão comentou que achou estranho o comportamento da filha quando saiu da sala de parto. “Quando ela veio da mesa de cirurgia, ainda desacordada, ela veio suja. Percebi sobre o rosto e o pescoço algumas casquinhas secas, brancas. Eu não sabia o que era. Achava que era algum medicamento que tinha entornado”, disse ao G1. A mesma situação foi exposta pelo marido de mais uma mulher, que foi impedido pelo anestesista de acompanhar a esposa durante o parto.

Funcionárias mulheres do hospital relataram que passaram a suspeitar da quantidade de sedativo que o médico dava às pacientes, que mal conseguiam segurar os bebês após os partos. Além disso, Giovanni Quintella Bezerra tinha o hábito de levantar uma cortina ao redor das mulheres enquanto aplicava a anestesia, o que impedia que o restante da equipe visse a paciente do pescoço para cima.

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Ainda nesta terça-feira, a polícia vai ouvir os depoimentos de uma médica e de um técnico de enfermagem, profissionais que estavam presentes no centro cirúrgico quando o crime foi cometido, no último domingo (10/07). Quintella Bezerra trabalhava há seis meses em três hospitais da rede estadual de saúde fluminense, mas não era servidor do estado, apenas prestador de serviço. Na segunda-feira, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu um processo para expulsá-lo.

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