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A história por trás do vestido de Natalie Portman

Atriz usou peça inspirada em uma das maiores criações de Christian Dior

Por Lorraine Moreira
Atualizado em 24 Maio 2023, 17h30 - Publicado em 23 Maio 2023, 16h14

A 67ª edição do Festival de Cannes entra em sua segunda semana colecionando figurinos de tirar o fôlego. Entre eles, talvez o maior destaque seja o vestido usado por Natalie Portman, no último sábado (20), para a première de May December. A atriz vestiu a recriação de uma peça da coleção Milieu du Siècle, da temporada de alta-costura outono/inverno de 1949 da Dior. 

Junon, vestido de gala, em tule Dognin, bordado por Rébé
Junon, vestido de gala, em tule composto por um bustiê curto tomara que caia em tule bordado com lantejoulas azul celeste e uma saia rodada com pétalas de tule bordadas (Association Willy Maywald/ADAGP, Paris, 2023/Reprodução)

A história do Junon Dress

Intitulado ‘Junon’, em homenagem à deusa romana “Juno”, o modelo original foi criado pelo próprio Christian Dior e, hoje, faz parte do acervo do Costume Institute do Metropolitan Museum of Art, embora não esteja em exibição no momento.

Vestido usado por Natalie Portman no Festival de Cannes
Vestido original, considerado uma das maiores criações da Dior. (@deyoungmuseum/Instagram)

Na peça vintage, há uma saia volumosa com recortes no formato de pétalas – feitas em tule branco e bordadas com lantejoulas azuis da extinta maison Rébé, do casal Réné e Andrée Bégué, amigos de Christian Dior que bordaram mais de 225 de seus vestidos. Os detalhes foram produzidos à mão. 

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O modelo naturalmente chama atenção por sua beleza, mas ganhou verdadeiro destaque depois de vestir nomes como Alla Ilchun, Claire Poe Newman, que repetiu o look na festa da princesa Grace Kelly, no hotel Waldorf-Astoria, em 1956, e em uma viagem a St. Moritz, e Ann Theophane.

Vestido de Natalie Portman
Desenho do vestido de Natalie Portman para o Festival de Cannes 2023. (@natalieportman/Instagram)

Era costume que as criações de Dior contassem com uma “peça-irmã”, e também foi assim nesse caso: do outro lado, havia Vênus, todo branco, com detalhes em prata e brilho, também aclamado pelo público.

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Juno foi revisitado diversas vezes, seja no passado da Dior, ou até em outras marcas. Entre essas espiadinhas no passado, fascinam a criação de Zuhair Murad para capa da Vogue britânica em junho de 2009, os vestidos da coleção de alta costura de John Galliano para primavera 2010, as coleções de alta costura de Maria Grazia Chiuri para primavera 2017. Mais recentemente, Junon foi referenciado pelo diretor criativo Kim Jones.

Pessoa bordando vestido de Natalie Portman.
Aqui, um funcionário do museu trabalha na limpeza do vestido original. (@deyoungmuseum/Instagram)

Confira a produção:

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Uma publicação compartilhada por Dior Beauty Official (@diorbeauty)

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