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Oscar 2023: conheça os maiores esnobados e injustiçados desta edição

Viola Davis, Mia Goth e Chinonye Chukwu foram amplamente elogiadas durante a atual temporada de premiações, mas não estão entre os indicados

Por Kalel Adolfo
28 jan 2023, 08h55
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  • Assim que a lista dos indicados ao Oscar 2023 foi divulgada na última terça-feira (24), o público não demorou em inundar as redes sociais com comentários de revolta. O nome de Mia Goth, por exemplo, foi parar no topo dos trending topics após a atriz não aparecer entre as nomeadas à Melhor Atriz por sua performance em Pearl.

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    Chinonye Chukwu, diretora do aclamado Till – Em Busca por Justiça (que inclusive recebeu uma indicação ao BAFTA, definido como o Oscar britânico), também utilizou o Instagram para demonstrar o seu descontentamento por ser esnobada pela cerimônia. E a confusão não parou por aí! A seguir, você confere quais foram as produções e atrizes mais injustiçados desta edição:

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    Mia Goth (Pearl)

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    Mesmo sendo aclamada por sua performance marcante em Pearl, de Ti West, Mia Goth não deu as caras entre as indicadas à Melhor Atriz. A decisão, apesar de revoltante, não choca, visto que a Academia possui um famoso histórico de esnobar produções de horror.

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    O caso mais recente aconteceu com Toni Collette, que apesar de ter sido indicada a inúmeras cerimônias como o prestigiado Critics Choice Awards (por seu papel em Hereditário), sequer apareceu na lista de pré-indicados ao Oscar em 2019.

    Viola Davis (A Mulher Rei)

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    A exclusão de Viola Davis entre as indicadas à Melhor Atriz foi definitivamente surpreendente. A Mulher Rei arrancou elogios da crítica especializada durante o seu lançamento mas, mesmo assim, isto não foi o suficiente para a produção ganhar mais destaque na cerimônia. Ao invés disso, a Academia decidiu indicar Ana de Armas, que foi duramente criticada por sua atuação em Blonde, cinebiografia sobre Marilyn Monroe.

    Não! Não Olhe!

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    Até mesmo Jordan Peele, que conseguiu superar a resistência da premiação com o terror em anos anteriores, foi incapaz de conseguir uma vaga entre os indicados. Seu filme mais recente, Não! Não Olhe!, foi extremamente elogiado por mesclar diferentes gêneros através de uma proposta sci-fi única. Definitivamente original, a obra ficou de fora de categorias como Melhor Roteiro e Melhores Efeitos Visuais, algumas das maiores fortalezas da narrativa.

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    Ela Disse

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    Ela Disse, longa sobre os abusos sexuais cometidos por Harvey Weinstein, também não apareceu entre os indicados. Obviamente, a decisão fez com que o público acusasse a Academia de tentar abafar o seu histórico permissivo em relação à artistas masculinos acusados de crimes em Hollywood. Casey Affleck, por exemplo, venceu o Oscar de Melhor Ator em 2017 em meio a um grande escândalo de abuso sexual.

    Till

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    Till – Em Busca por Justiça foi um dos títulos mais prestigiados nesta temporada de premiações. Portanto, a exclusão da produção sobre o linchamento brutal de Emmett Till, em 1955, fez com que a própria diretora Chinonye Chukwu utilizasse suas redes sociais para criticar a cerimônia. Confira:

    View this post on Instagram

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    A post shared by Chinonye Chukwu (@chinonyechukwu)

    “Vivemos em um mundo e trabalhamos em indústrias que estão tão agressivamente comprometidas em defender a branquitude e perpetuar uma misoginia descarada em relação às mulheres negras”, escreveu em parte do post.

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    Onde assistir: estreia em 9 de fevereiro nos cinemas

    Direção feminina ficou de fora

    Sarah Polley, diretora de
    Sarah Polley, diretora de “Entre Mulheres”, indicado a Melhor Filme, ficou de fora na categoria de direção. (Michael Gibson (Orion)/Divulgação)

    Durante os 95 anos de história do Oscar, apenas sete mulheres foram indicadas à Melhor Direção — entre elas, apenas duas venceram a estatueta. E neste ano, nomes como Gina Prince Bythewood (A Mulher Rei) e Sarah Polley (diretora de Entre Mulheres, que inclusive concorre a Melhor Filme) foram esnobadas da categoria.

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