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Em nova série, Maria Flor vive a angústia de procurar o pai

Em entrevista, a atriz ainda fala sobre a saída da próxima novela das 9 da Rede Globo, gravidez e posicionamento político

Por Sarah Catherine Seles
Atualizado em 13 ago 2021, 12h54 - Publicado em 13 ago 2021, 11h59
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  • As ausências estão presentes na vida de milhares de famílias brasileiras. Todos os dias 217 pessoas desaparecem no país, segundo o Anuário de Segurança Pública de 2020. O cenário complexo e delicado é tema da primeira série brasileira da HBO Max, Os Ausentes.

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    A agência, que leva o mesmo nome da série, faz o trabalho que os órgãos públicos muitas vezes não conseguem: encontrar pessoas desaparecidas. A trama conta com Maria Flor interpretando Maria Júlia, uma jornalista que supostamente faria apenas uma entrevista com o dono da agência, Raul Fagnani, personagem de Erom Cordeiro.

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    Maria Flor e Erom Cordeiro em cena de
    Maria Flor e Erom Cordeiro em cena de “Os Ausentes” (HBO Max/Divulgação)

    A produção policial aposta na estrutura clássica de “CSI”, sendo que a cada episódio é desvendado um novo caso. “As pessoas podem acompanhar de uma forma mais livre, porque você tem o arco grande da história, que é a da Maria Julia e do Raul, mas ao mesmo tempo cada episódio tem a história de uma pessoa desaparecida”, conta Maria Flor em entrevista exclusiva a CLAUDIA.

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    O Brasil tem um número enorme de pessoas desaparecidas, só que isso na maioria das vezes não tem o espaço na mídia e dentro dos próprios órgãos [governamentais], o que deveria ser extremamente necessário. Em diversos casos, o Estado não dá conta e, assim, essas pessoas seguem desaparecidas”, ressalta a atriz.

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    Maria Flor em gravações da série
    Maria Flor em gravações da série “Os Ausentes” da HBO Max (HBO Max/Divulgação)

    A personagem de Maria Flor é misteriosa, já que “o público não sabe muito bem quem ela é e o que quer”. Porém, ao longo dos episódios, descobrimos que, assim como os clientes da Ausentes, ela também está em busca de alguém: o seu pai.

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    “Ela vai à procura do Raul pra ver se descobre com ele como é o processo de encontrar alguém. Dessa forma, pode conseguir buscar o próprio pai“, lembra.

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    Maternidade

    Além de estrear a série na HBO Max, Maria Flor vive mais uma novidade em sua vida, a espera do seu primeiro filho, fruto do relacionamento com o ator Emanuel Aragão. A notícia foi uma surpresa para o casal, que planejava a gestação apenas para o final do ano.

    Ser mãe fazia parte do meu plano de vida, mas não fazia parte do meu plano imediato. Eu estava em uma novela e foi muito doloroso pra mim deixar de gravar Um Lugar ao Sol por conta da lei”, diz.

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    Maria Flor
    (Instagram/Reprodução)

    A lei determina que gestantes não podem trabalhar presencialmente durante a pandemia, por isso a atriz saiu do elenco da novela da próxima novela das 9 da Rede Globo. Mesmo sem planejar, a chegada do bebê trouxe boas energias e muito aprendizado aos novos pais.

    “Aconteceu, engravidei e estou muito feliz. É uma transformação muito louca, já que a cada dia  sinto algo e vou entendendo o que está acontecendo com meu corpo”, afirma sobre as descobertas da maternidade.

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    Posicionamento político

    Provavelmente, durante alguma navegação pelas redes sociais, você já deve ter visto algum vídeo ou meme da atriz relacionado à política. As opiniões certas e fortes de Maria Flor se materializaram no seu quadro intitulado Flor Pistola, que está suspenso no momento por conta da gravidez.

    “A Flor Pistola é uma parte minha muito indignada, que, naquela personagem, está exacerbada. Eu acho que ela tem um pouco de todos nós, brasileiros conscientes, que estamos vivendo agora a situação do nosso país”, pontua a atriz, que não poupa questionamentos ao governo atual e aos seus retrocessos.

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    A artista conta que a relação com familiares que apoiam o governo do presidente Bolsonaro (sem partido) pode ser difícil e delicada, mas ela acredita que “o carinho, o amor, a delicadeza são um caminho promissor de enfrentamento” ao negacionismo e à polarização.

    Assim como outras pessoas na onda de desinformação, ela também foi vítima de fake news. “Apesar de tudo isso, fico tranquila também por saber que a imprensa está do lado de quem está fazendo seu trabalho e falando sobre o governo. As pessoas que discordam precisam poder falar”, explica.

    Apesar da situação complicada, Maria Flor se mostra esperançosa: ”Eu acredito que o número de apoiadores que o presidente tem neste momento vai se desgastar e diminuir, então eu tenho muita esperança”, garante.

    Maria Flor
    (HBO Max/Divulgação)
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