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No Rio, exposição de Lygia Clark tem obras inéditas da artista mineira

Em celebração ao centenário do nascimento de Lygia Clark, a Pinakotheke Cultural sedia exposição com obras – algumas inéditas – da mineira

Por Isabella D'Ercole Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 ago 2021, 12h00
A

luna de Roberto Burle Marx e Fernand Léger, a mineira Lygia Clark nunca coube (ou se permitiu caber) em caixas e espaços predeterminados. No trabalho e pessoalmente, desafiava limites ao propor questionamentos e se provocar com experimentações.

Muito ligada à psicanálise, encontrava em seus sonhos ideias para algumas obras e o conceito de transformação constante permeava sua produção. Lygia acreditava que arte era uma terapia e, por esse motivo, chegou a se declarar uma “não-artista”, mas terapeuta.

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Lygia
Lygia Clark (ADAGP, Paris, Alécio de Andrade/Divulgação)

Sua trajetória perpassa por telas, painéis de pastilhas, esculturas e performances. Migrando entre materiais e meios, Lygia desenvolvia seu próprio conceito de arte e do papel que ela tinha para o espectador. Aos poucos, ela transforma quem vê num participante ativo, rompendo com barreiras. Para ela, não deveria haver passividade diante da obra ou partindo dela.

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Reconhecida internacionalmente como uma das maiores artistas brasileiras, Lygia já ganhou homenagens no Museu de Arte Moderna (MoMA), em Nova York, e no Guggenheim Bilbao, na Espanha. Agora, de 23 de agosto a 23 de outubro, seu trabalho é exaltado em uma enorme exposição no Rio de Janeiro, Lygia Clark (1920-1988) 100 anos.

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Composição, de 1952, óleo sobre tela
“Composição”, de 1952, óleo sobre tela (Imagem/Divulgação)

Na Pinakotheke Cultural, sob curadoria de Max Perlingeiro, cerca de 100 obras da artista se encontram, algumas inéditas. Dividida em 17 seções conceituais, em ordem cronológica, a trajetória de Lygia será descrita em textos do crítico Paulo Herkenhoff. É a possibilidade de se deparar com a linha de raciocínio e de criatividade da mineira.

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obras de Lygia Clark
Obras da série “Bichos”, criadas nos anos 1960, com alumínio. (Jaime Acioli/Divulgação)

Um livro bilíngue acompanha a exposição, reunindo textos críticos sobre a obra de Lygia e correspondências entre ela, amigos e intelectuais discutindo o contexto da época e a produção da artista. Ainda fazem parte do projeto a exibição do filme Memória do Corpo, que mostra a criação de Estruturação do Self, sob direção de Mário Carneiro, e debates virtuais no YouTube da instituição. A entrada para a mostra é gratuita e é necessário reservar o horário através do e-mail agendamento@pinakotheke.com.br.

Obra Mole, de 1964, feita de borracha industrial.
“Obra Mole”, de 1964, feita de borracha industrial. (Jaime Acioli/Divulgação)
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