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5 conselhos para quem tem dificuldade em falar em público

Há dois tipos de oradores praticamente nasceram para isso e os que precisam de um pouco de treino. Se você faz parte do segundo grupo, siga estas dicas

Por Letícia Paiva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Guta Nascimento
Atualizado em 2 jun 2017, 10h00 - Publicado em 2 jun 2017, 10h00
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  • Com dicção perfeita e pausas bem calculadas, a (então) princesa Elizabeth proferiu seu primeiro discurso pela rede pública de rádio BBC aos 14 anos. Era 1940, e ela falava às crianças que deixavam a casa delas para escapar dos perigos da Segunda Guerra Mundial.

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    Depois desse, vieram muitos outros. Rainha da Inglaterra já há 65 anos, ela sempre foi reconhecida como uma oradora fluente e carismática – diferentemente de seu pai, o rei George VI, que, ao assumir o trono, precisou encarar mais de 80 sessões com um tutor antes de enfrentar o microfone.

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    Se, para alguns, tranquilidade ao falar em público é um talento, para outros é algo conquistado com muito treino. “Estava tão nervoso que nem consegui ficar em pé”, admitiu o paquistanês Chris Anderson, em seu livro TED Talks: O Guia Oficial do TED para Falar em Público, lançado no ano passado.

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    Ele se referia à apresentação que fizera alguns anos antes a uma plateia de 70 pessoas, na Califórnia, sobre a importância das conferências TED (ciclos de palestras para promover conhecimento).

    Anderson não gaguejava, mas tinha vícios de linguagem, fazia interrupções sem sentido e odiava estar no palco. Ainda assim, conseguiu convencer sua audiência.

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    Hoje, as conferências do TED são sucesso absoluto, e reconhecidas exatamente pelo formato conciso e direto adotado por seus oradores. Anderson garante que aprendeu muito com todos eles.

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    Se, para você, apresentar suas ideias em uma simples reunião no escritório traz a sensação de que está diante de um Maracanã lotado, saiba que basta dominar algumas técnicas (e praticá-las) para ganhar a autoconfiança de que precisa. E esse pode ser um diferencial em sua carreira.

    Questão de prática

    Aclamado pelas apresentações memoráveis, Steve Jobs, o fundador da Apple, ensaiava à exaustão. Ele mesmo escrevia seus discursos e costumava passar dias repetindo-os enquanto fazia tarefas cotidianas, segundo é contado na biografia Como Steve Virou Steve Jobs.

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    A dica para construir um roteiro consistente é responder às seguintes perguntas: “O que eu quero dizer?” e “Por que isso é importante?” Essas são as linhas condutoras da apresentação.

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    Para evitar uma fala mecânica, em vez de memorizar cada frase, escolha algumas palavras-chave. Não há mal nenhum em tê-las à mão numa folha de papel ou em um tablet para ajudá-la a lembrar o que dizer a seguir.

    Tente visitar previamente o local da apresentação ou reunião e verifique se projetor e computador estão sob controle – a ideia é evitar que qualquer fator externo tire seu foco.

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    Eme frente ao espelho

    Falar bem em público exige autocrítica. Use o celular para gravar vídeos enquanto pratica o discurso e assista depois. Vai ser difícil nas primeiras vezes, mas não deixe a timidez vencer.

    Fique atenta a pausas longas e repetição de expressões como “né?” e “tipo”, que têm o efeito de ruído para quem assiste. Controle também o ritmo: se falar muito rápido, acaba ocultando sílabas e emendando uma frase na outra, o que dificulta a compreensão do discurso.

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    O corpo diz muito: mantenha a postura ereta, certifique-se de que suas expressões faciais condizem com a mensagem (não dá para anunciar resultados ruins com um sorriso no rosto) e evite gestos espalhafatosos.

    “Pode gesticular, mas mantenha as mãos na linha da cintura, para não tirar o foco do rosto”, aconselha Lena Almeida, psicóloga e coautora do livro Falar Bem É Fácil – Um Superguia para uma Comunicação de Sucesso (Agwm).

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    Nervos sob controle

    Meditar e fazer exercícios de respiração são algumas das estratégias mais recomendadas a quem precisa se acalmar antes de uma apresentação. Entretanto, há outras técnicas para reduzir o stress.

    Para certos oradores funciona ouvir uma playlist para relaxar. Outros precisam diminuir a circulação de adrenalina desencadeada pelo medo – o mesmo hormônio que nos faz reagir em situações ameaçadoras também pode paralisar e causar tremedeira. Como fazer isso? “Concentre-se em outra tarefa: caminhe, dê risada, cante”, sugere Lena Almeida.

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    De olho na audiência

    O contato visual com o público é importante para persuadir e impactar. Divida os espectadores em três ou quatro grupos, passeando o olhar entre eles. “Evite encarar uma única pessoa por mais de alguns segundos.

    Ela pode ficar constrangida ao perceber que está no foco exclusivo de sua atenção”, diz a fonoaudióloga Ana Lúcia Spina, coautora do livro Como Falar Bem em Público (Ediouro).

    Fazer perguntas, mesmo que retóricas, ajuda a quebrar a monotonia e manter todos atentos. Para evitar gafes, pesquise com cuidado o perfil de quem vai estar presente ao encontro. Se for uma palestra recorrente, procure incluir informações ou gracejos direcionados especificamente para aquele público.

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    Errar é… normal

    Mesmo ensaiando, as coisas podem não sair como planejado – lembre-se da atriz Jennifer Lawrence caindo no palco segundos antes de seu discurso de agradecimento na cerimônia do Oscar, em 2013.

    Evite pedir desculpas demoradas ou repetidamente – isso cansa os espectadores –, e não tenha medo de fazer uma pausa e respirar fundo.

    Tenha em mente alguma história engraçada que quebre o gelo da situação. “O público tende a torcer por quem está discursando, use isso a seu favor”, diz Almeida.

    Se for repetir diversas vezes a mesma apresentação, grave as primeiras e assista até acertar o que não ficou bom. E, claro, fique sempre atenta à reação da plateia.

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