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Polícia apura se mulher morta com tiro no peito foi vítima de feminicídio

O caso, que aconteceu em Fortaleza, vinha sendo tratado como suicídio, seguindo versão do namorado da jovem; agora, ele é suspeito

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 13h05 - Publicado em 25 set 2019, 16h35
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  • A Polícia Civil do Ceará ouviu sete novos depoimentos nessa terça-feira (24) sobre o caso da morte da empresária Jamile de Oliveira Correia, em Fortaleza. A primeira linha de investigação da polícia era de que a mulher teria se suicidado com um tiro, como afirmou seu namorado, Aldemir Pessoa Júnior, mas, com as novas testemunhas, as autoridades investigam a possibilidade de ela ter sido vítima de feminicídio. O suspeito é Aldemir.

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    A empresária foi atingida no peito, no dia 29 de agosto e morreu no dia 31, após ter sido hospitalizada. O filho de Jamile, de 14 anos, concedeu uma entrevista exclusiva à TV Verdes Mares na última semana que fez com que a polícia passasse a considerar a possibilidade de feminicídio. Acompanhado do advogado e três tios, o menino contou que sua mãe e Aldemir discutiam sobre quem ficaria com uma arma de fogo pouco tempo antes de ela ser atingida pelo disparo.

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    “Acho que foi menos de um minuto que aconteceu aquela discussão, de quem ficava com a arma, eu não vi onde é que estava a direção da arma. Eu só vi uma parte assim do cano brilhoso, era prata”, relatou.

    Ele também relatou que Aldemir havia arrombado a porta do closet da casa, onde Jamile estava se escondendo dele. Depois do disparo, o homem não chamou a polícia e levou a empresária ao hospital sem avisar ninguém, onde ela morreu dois dias depois. Logo após, ele pediu para que funcionários do prédio limpassem o elevador, que ficou com marcas de sangue, e que a empregada doméstica arrumasse o apartamento.

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    Amigos e familiares de Jamile relataram que Aldemir teria interesse em seu patrimônio e que ela assinou uma procuração para que o namorado administrasse a herança que recebeu do ex-marido falecido, o que teria motivado o crime. Já a empregada doméstica, em depoimento na semana passada, disse que foi coagida pelo advogado a dar informações específicas às autoridades a favor de Aldemir.

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