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Estudo alerta para novo tipo de vírus da zika circulando pelo país

Pesquisadores da Fiocruz Bahia publicaram relato de uma linhagem que até 2019 não tinha sido registrada no país

Por Da Redação
Atualizado em 25 jun 2020, 14h39 - Publicado em 25 jun 2020, 12h23
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  • Pesquisadores da Fiocruz Bahia fizeram um importante alerta sobre as atenções voltadas para a pandemia do novo coronavírus.  Há outros e igualmente perigosos vírus em circulação que podem afetar a população e criar uma nova epidemia de arbovirose. Um estudo publicado no início do mês no periódico International Journal of Infectious Diseases aponta que uma nova linhagem do vírus da zika está em circulação no país e pode ganhar fôlego se não aumentar os cuidados.  “Este estudo serve de alerta para não esquecermos outras doenças, em especial a zika. Estudos genéticos devem continuar sendo realizados a fim de evitar um novo surto da doença com o novo genótipo circulante”, reforçou Larissa Catharina Costa, uma das autoras do trabalho, em entrevista ao G1, na quarta-feira (24).

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    O novo tipo de linhagem do vírus que os pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) relatam foi identificado em hospedeiros diferentes (mosquitos ‘primos’  do Aedes aegypt, chamados de Aedes albopictus e outra espécia de macaco), o que sugere que essa linhagem esteja circulando há um tempo sem que a maior parte da população tenha anticorpos para esses vírus.

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    Aedes Albopictus é ‘primo’ do mosquito da dengue e transmissor da Zika (CDC/James Gathany/Smith Collection/Gado/Getty Images)

    No Brasil, desde 2015, o vírus já levou ao nascimento de 3.534 bebês com Síndrome Congênita da Zika (SCZ). Há duas linhagens conhecidas – asiática e africana – sendo que a asiática representava mais de 90% dos casos confirmados. Porém desde 2019 o tipo africano, antes inexistente, foi identificado também.  “A linhagem africana foi isolada em duas regiões diferentes do Brasil: no Sul, vindo do Rio Grande do Sul, e no Sudeste, do Rio de Janeiro”, informa o estudo.

    “O principal achado é que vemos uma variação de subtipos e linhagens durante os anos, sendo que em 2019 há o aparecimento, mesmo que pequeno, de uma linhagem que até então não era descrita circulando no país”, explicou ao G1, Artur Queiroz, líder da pesquisa na Fiocruz.

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    Segundo o Ministério da Saúde, em 2020, houve a notificação de 3.692 casos prováveis em todo Brasil, uma taxa de incidência consideravelmente menor se comparada a de chikungunya e dengue, também ainda registrados no país. A zika hoje tem 1,8 casos por 100 mil habitantes contra 22,4 de chikungunua e 392,0 de dengue.

    O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da Dengue (Joao Paulo Burini/Getty Images)

     

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