Jamie Oliver prega proibição de energéticos para crianças
Chef se uniu a especialistas para apontar dependência e prejuízo ao desempenho escolar
O chef inglês Jamie Oliver está pressionando o governo britânico a proibir a venda de bebidas energéticas para crianças.
Ele se uniu a especialistas para defender que o produto vicia, prejudica o desempenho escolar e é ruim nutricionalmente -uma única latinha de energético costuma possuir o equivalente a sete cubos de açúcar e a cafeína de duas xícaras de café.
Com embalagens coloridas e chamativas e sob promessa de melhorar “a performance mental”, as bebidas acabam tirando a concentração dos estudantes na escola, ele argumenta.
Engajado em difundir a alimentação saudável, Oliver já liderou campanhas bem sucedidas sobre a melhora das refeições nas escolas.
Em vídeo publicado no início deste mês, ele convocou os ingleses a tuitarem em massa a hashtag #notforchildren (“não é para crianças”), marcando o secretário de saúde Jeremy Hunt.
Um dos argumentos é que muitos dos fabricantes estampam em suas latas a frase “não recomendado para crianças”. “Se a indústria está nos dizendo isso, por que uma criança de 10 anos pode comprar energéticos onde quiser?”, questiona o chef.
Leia mais: Maitê fala sobre assédio e sua demissão da Globo
+A promessa que o príncipe William fez aos 14 anos para a mãe, Diana