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O novo trailer de ‘Aves de Rapina’ é ainda melhor do que o primeiro

Com estreia prevista para 6 de fevereiro, o longa mostra Arlequina em processo de autoconhecimento e abre a temporada de filmes protagonizados por mulheres.

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 10h24 - Publicado em 10 jan 2020, 12h40
 (@birdsofprey/Instagram)
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Falta pouco mais de um mês para a estreia de “Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” e a expectativa já está a mil, ainda mais com o novo trailer lançado na última quinta-feira (9). Abrindo uma temporada de filmes com mulheres poderosas como protagonistas (teremos várias adaptações de HQ com heroínas da Marvel e DC estreando nas telonas neste ano), o longa estreia em 6 de fevereiro e contará a história da vilã mais queridinha de todas, a Arlequina, e sua emancipação e redescoberta pessoal após se ver, finalmente, livre de um relacionamento tóxico com o Coringa.

Nesta nova prévia, vemos como Arlequina (interpretada por Margot Robbie) decidiu se unir com outras quatro anti-heroínas – Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), Renee Montoya (Rosie Perez) e Cassandra Cain (Ella Jay Basco) –, todas em busca de emancipação.

“Agora que cortei laços com o Sr. C, estou descobrindo que muita gente me quer morta”, diz a personagem nos primeiros minutos de trailer. Ela se refere a Roman Sionis, o vilão mais narcisista de Gotham. “Mas acontece que eu não era a única em Gotham buscando emancipação”. O grupo então se autointitula “Aves de Rapina”, um clã cujo objetivo é derrubar o criminoso e salvar a própria pele – cada uma delas têm um motivo diferente para ser alvo de Roman.

Muito além de mais um filme de heroínas

É preciso ressaltar que Aves de Rapina traz em seu enredo algo muito além do que mais uma história sobre heroínas – ou vilãs que, cada uma com seu objetivo, tornam-se heroínas.

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Como o próprio subtítulo já diz ( “Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa”), a proposta do longa é mostrar a redescoberta pessoal de uma mulher após se ver livre de um relacionamento abusivo – e ela trilha seu caminho ao lado de outras mulheres que também estão em busca da própria redenção. Isso tem, de certa maneira, muito a ver com “sororidade”: mulheres que se unem e se apoiam mutualmente.

Além disso, a presença feminina também está presente nos bastidores. A direção é assinada por Cathy Yan, que já dirigiu o pouco conhecido longa “Dead Pigs“. Já o roteiro foi escrito por Christina Hodson, que escreveu “Bumblebee” e é corroteirista de “The Flash” e “Batgirl“, outros filmes da DC que ainda não têm previsão de lançamento. Por fim, todos os figurinos também foram desenhados por uma mulher, Erin Benach, que trabalhou em “Nasce Uma Estrela“.

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Protagonismo feminino no universo geek

Aves de Rapina será a primeira estreia de uma série de longas de super-heroínas que tomarão conta dos cinemas em 2020. Como a própria CCXP (Comic Con Experience) de 2019 já mostrou, teremos muitas mulheres protagonistas no universo geek – predominantemente masculino.

Além do longa de Margot Robbie, teremos “Mulher-Maravilha 1984”, estrelado por Gal Gadot e dirigido por Patty Jenkins; já a Marvel irá lançar o filme solo da “Viúva Negra”, que também é dirigido por uma mulher, a diretora Cate Shortland, e mostrará o período em que a personagem (interpretada por Scarlett Johansson) se refugia junto com Steve Rogers (o Capitão América, papel de Chris Evans).

Além disso, a Marvel também traz mais uma trama baseada em HQs e com forte presença feminina: “Os Eternos”. Apesar de contar com um extenso elenco, o nome principal é Angelina Jolie, que dará vida a Thena. O longa conta a história de um grupo de super-humanos que fazem parte de uma raça modificada geneticamente pelos deuses espaciais conhecidos como Celestiais e que possuem dons como imortalidade e manipulação de energia cósmica. A direção também é responsabilidade de uma mulher, a cineasta Chloé Zhao.

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Definitivamente, teremos um ano de muito protagonismo feminino no universo geek, não somente em frente às câmeras, mas também por trás delas. E é inegável a importância desta representatividade, visto que filmes do tipo estão impactando a cultura contemporânea e, cada vez mais, a sociedade – bilhões de dólares são movimentados por eles e milhares de pessoas vão aos cinemas para assisti-los. Ter filmes produzidos e protagonizados por mulheres inspirará muitas garotas a procurar, assim como Arlequina, a própria emancipação e empoderamento.

 

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