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Ingrid Silva ganha prêmio por filmes sobre o direito de mulheres negras

Vencedoras do Festival Cannes Lions, as produções "The Call" e "SkinDeep" tratam sobre a injustiça racial nos EUA

Por Da Redação
Atualizado em 24 jun 2021, 17h42 - Publicado em 24 jun 2021, 16h26
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  • Na pandemia, além de se tornar mãe da Laura, a bailarina Ingrid Silva, 32 anos, mergulhou em um experimento social em parceria com a agência The Bloc e sua instituição EmpowHer NY, que luta pela autonomia feminina diante de barreiras sexistas na sociedade americana.

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    Premiada no Festival Cannes Lions, nesta quarta-feira (23), a ação, que se transformou em um filme, mostra as injustiças raciais no sistema de saúde estadunidense. 

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    De forma didática, a produção apresenta uma atriz em contato com um serviço de emergência. Ao se identificar com uma pessoa negra, as orientações do serviço pedem que a mesma busque uma espécie de unidade básica de saúde, mesmo com um quadro clínico grave.

    Em contrapartida, quando se apresenta como uma pessoa branca, a recomendação é para se direcionar ao pronto-socorro, que tem condições de atender casos delicados.

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    “Quando se trata de obter cuidados de saúde adequados, não deve importar qual é o seu nome ou como você soa. Sua dor não deve ser subestimada por causa de mitos biológicos que não são apenas cientificamente falsos, mas também fantásticos por natureza. O preconceito inconsciente na medicina leva a resultados ruins para a saúde”, disse Ingrid nas redes sociais com a vitória no festival.

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    A vitória não parou por aí! Ingrid também foi premiada pelo curta SkinDeep, que foi criado para a instituição da bailarina EmpowHer. A animação teve um trabalho manual minucioso e carregado de feridas, principalmente para as mulheres negras.

    “Utilizando notícias sobre racismo do século passado como tela para cada quadro da animação pintada à mão”, disse Ingrid sobre a animação.

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    “Para ajudar a estabelecer o estresse traumático baseado em raça como um contribuinte debilitante para a saúde mental em mulheres negras que têm uma resposta emocional e psicológica a encontros raciais negativos, procuramos inspirar pessoas negras e aliados a reconhecer e lidar com ele e, em seguida, se envolver em cura”, explicou aos seguidores.

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    Nesta terça-feira (22), Ingrid, que é a primeira bailarina da companhia Dance Theatre of Harlem, ainda participou de um painel na premiação por conta da sua participação em outro filme. Making Space: A Visual Poetry Journey conta a trajetória pessoal e profissional da carioca, que se tornou uma das expoentes no cenário da dança internacional.

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