Vivo um momento de revisão de vida. Elenco as mil cagadas que fiz ao longo da minha jornada e penso: serviram? Acho até alguma utilidade para momentos onde fui grossa, ingênua, louca ou destemperada. Mas a verdade é que esse inventário só fazemos após o fato consumado.
E não há tecnologia disponível para antever esses atos. Estamos nesse mundo do avatar, da IA, da internet das coisas, mas o ímpeto, a ira, a fúria, o demônio – brota feito furacão e faz tsunami parecer ventinho. Como, então, nos protegermos do acaso?
Eu dava de ombros para futuros, mas agora que o presente se faz escasso, fico querendo não cometer erros novos. Conseguirei?
Tolinha, diria, eu duelar com Deus e achar que eu posso controlar o porvir. Posso? Queria, né?
E nessa de tentar isolar os impactos imensos das trombadas da vida, dou uma medrada.
Gostava de concluir projetos. Adorava começar e terminar algo. Eu era tão corajosa. Para onde foi tamanha ousadia?
Nessa de não cometer deslizes, procuro o caminho mais longo e sereno.
Tomara que a vista seja bonita porque de emoção, sei que essa deu marcha-ré.
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