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Carol Sandler Por FINANÇAS FEMININAS Carol Sandler é jornalista, fundadora do Finanças Femininas e autora do "Detox das Compras"
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Como ser boa com dinheiro?

"Ao longo da minha jornada, percebi que não preciso saber fazer conta para cuidar das minhas contas – afinal, a calculadora e o Excel estão aí para isso"

Por Carolina Sandler Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 dez 2018, 15h57
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  • Quando eu estava no ensino fundamental, eu era boa de matemática. Não só isso: eu gostava de matemática. Adorava ver um problema que eu conseguia resolver com lógica simples. Equações de segundo grau? Eu amava elas.

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    Eu era uma aluna tão aplicada que resolvi participar da Olimpíada de Matemática da minha escola – e fiquei em segundo lugar. O troféu está ainda guardado em algum canto na casa da minha mãe.

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    Mas algo aconteceu – e eu não sei o quê – mas quando estava para terminar o ensino médio, a minha habilidade na disciplina era sofrível. Tão ruim a ponto de não ir tão bem no vestibular por conta da maldita da matemática.

    Ir para a faculdade de jornalismo só piorou as coisas. Eu passei a brincar: “sou de humanas e sou péssima para fazer contas”. Aonde tinha ido parar aquela menina que gostava de fazer lição de casa de matemática?

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    Mas pior do que a minha habilidade era a minha postura. Frases como “sou ruim de matemática e não há nada que eu possa fazer a respeito” ou “se alguém precisar fazer alguma conta, é melhor pedir ajuda dos universitários” eram lançadas a torto e a direito.

    Foi quando li o livro “Mindset”, da psicóloga da Universidade de Stanford Carol Dweck, que a ficha caiu. Eu encarava a minha capacidade de fazer contas como algo fixo e imutável. Eu sempre fui ruim de matemática e para sempre serei. Mas aquilo não era bem verdade, não é?

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    Dweck chama esta postura de mentalidade fixa: ou você é boa, ou é ruim – e não há nada que possa mudar isso. Mas existe uma outra forma de encarar as nossas habilidades: a mentalidade de crescimento. Segundo esta forma de pensar, se você se esforçar, pode sim tornar-se bom em algo.

    É interessante notar que eu nunca encarei a minha dificuldade em matemática como uma incapacidade de lidar bem com dinheiro. Eu aprendi em casa a cuidar da minha vida financeira aos poucos e, para mim, isto esteve sempre muito mais ligado aos meus comportamentos do que à matemática em si.

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    Mas a partir do momento em que comecei a trabalhar com educação financeira junto com mulheres, comecei a ver esta mentalidade fixa em muitas das pessoas com quem conversava. “Eu sou péssima de matemática e, por isso, não sei lidar com dinheiro!”, era a mensagem geral. Como uma questão imutável, como se os seus talentos fossem limitados e finitos.

    Se você se sente assim, vale mudar um pouco a forma de encarar a sua capacidade e tentar adotar a mentalidade de crescimento. Você pode não ser boa em matemática, mas pode sim aprender a fazer contas e a lidar com dinheiro – até porque foi isso que aconteceu comigo.

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    “Ter confiança requer uma mentalidade de crescimento porque ao acreditar que estas habilidades podem ser aprendidas, você começa a fazer coisas novas”, explicam as jornalistas Katty Kay e Claire Shipman, autoras do livro “O Código da confiança”.

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    Ao longo da minha jornada, percebi que não preciso saber fazer conta para cuidar das minhas contas – afinal, a calculadora e o Excel estão aí para isso. Então leve esta mensagem com você e aceite o meu desafio: ser boa com dinheiro é algo que você aprende a fazer. E você só aprende se quiser.

    Para ler mais sobre finanças, acesse o site Finanças Femininas.

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