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Garotas desacreditam da inteligência feminina, diz estudo

Um estudo publicado na respeitada revista Science indica que os garotos estão mais propensos a acreditar na genialidade de seu gênero do que as meninas

Por da Redação
27 jan 2017, 18h49
 (reprodução/Reprodução)
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Por que as mulheres são minoria em áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática? Além da falta de apoio e de oportunidades, um estudo na Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, está indicando que as próprias garotas estão desmerecendo a capacidade de seu gênero.

A pesquisa foi realizada com crianças entre cinco e sete anos – época em que possivelmente começamos a formar esteriótipos – e mostrou que as estudantes nos primeiros anos da escola estão menos propensas a acreditar na genialidade das meninas do que os meninos.

“Você pode acreditar que esses esteriótipos se formam na faculdade, mas nós sabemos por meio de muitos trabalhos sobre desenvolvimento que as crianças são incrivelmente antenadas em engajamentos sociais”, explica o professor de psicologia e autor do estudo Andrei Cimpian. O laboratório de Andrei já havia estudado a questão, e os trabalhos desenvolvidos indicaram que a representatividade das mulheres é particularmente menor em campos em que os membros acreditam que talento e brilhantismo são essenciais para o sucesso.

Leia também: Mulheres e tecnologia: a influência do potencial feminino nos empregos do futuro

O estudo foi desenvolvido a partir de diversos experimentos com cerca de 400 crianças. Em um dos questionários, garotos de 5 anos de idade disseram que os homens eram inteligentes em 71% das vezes, enquanto que as garotas fizeram essa afirmação em 69%. A diferença parece pequena, mas é curioso observar que ela muda ao longo do tempo. Entre as crianças de 6 anos, os números ficaram em 65% para meninos e 48% para meninas. Já entre as de 7 anos, 68% e 54% respectivamente.

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A pesquisa foi publicada na respeitada revista científica Science e não consegue explicar como essa mensagem está chegando à cabeça das crianças e como elas podem ser mudadas. Por isso, o professor Cimpian está planejando um estudo a longo prazo para medir a influência de fatores ambientais como exposição à mídia e opinião dos pais.

Veja também: Aprenda como ajudar sua filha a desconstruir esteriótipo do comportamento feminino

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