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Igualdade de gênero: mulheres ocupam apenas 17% dos cargos de diretoria executiva no Brasil

Evento promove discussão sobre como aumentar o número de funcionárias nas grandes corporações.

Por Isabella D'Ercole Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 11h31 - Publicado em 11 jun 2015, 10h27

Nesta quarta-feira (10), a agência de comunicação In Press Porter Novelli promoveu um encontro com líderes para discutir equidade de gênero nas grandes corporações. “Temos a missão de ajudar quem está vindo atrás”, declarou Kiki Moretti, sócia-diretora da empresa, ao abrir o evento. O foco da discussão foi a liderança, alcançada por poucas mulheres no Brasil: ocupamos apenas 17% dos cargos de diretoria executiva. Mas o problema começa muito antes, como apontaram as convidadas. Para Paula Pessoa, gerente de recursos humanos da Robert Bosch América Latina, em área consideradas tradicionalmente masculinas, como engenharia, as mulheres ainda são minorias nas universidades. “Na engenharia, das turmas que se formam anualmente, apenas 14% são mulheres”, conta. Com poucas candidatas, empresas dessa área continuam tendo em seus contingentes uma maioria esmagadora de homens. Sem a construção de uma base firme, a evolução da carreira dessas meninas também fica comprometida. “Não basta você querer mais mulheres na direção, é preciso instruí-las e incentiva-las a querer ficar durante a ascensão”, explica Claudia Braga, presidente do comitê de mulheres da HP Brasil e diretora  do gabinete da presidência. É por isso que ela defende programas que auxiliem as mulheres nessa etapa do desenvolvimento.

Mas a responsabilidade feminina não se resume apenas às adultas. “É nossa obrigação instruir nossos filhos desde cedo no sentido da igualdade, dizer às meninas que elas podem, sim, ter sucesso em qualquer área que escolherem”, disse Claudia. Para Suzana Fagundes, diretora jurídica e de relações institucionais da ArcelorMittal e membro da Women in Leadership in Latin America – WILL, só alcançaremos essa igualdade, entretanto, quando homens e mulheres aprenderem a trabalhar em conjunto. “Temos que encontrar o melhor de cada lado, pois há discussões e opiniões diferenciadas que podem trazer aspectos e resultados inovadores”, acredita ela. 

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