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Como lidar com criança mandona

Seu filho é uma criança levada? Mandona? Estabeleça regras e acabe com as birras

Por Suzana Lakatos (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 02h56 - Publicado em 10 jan 2013, 22h00
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  • O desafio é equilibrar a balança, ensinando o filho que certas situações são negociáveis
    Foto: Getty Images

    Seu filho tem 6 anos e é muito mandão, em casa e com amigos. Isso o torna antipático e às vezes irrita? Saiba que parte desse comportamento tem a ver com a idade. Dos 2 aos 7 anos, os pequenos se acham o centro das atenções e querem ter todos os desejos atendidos. Para tanto, alguns choram, outros armam ataques de birra. Há os que bajulam, os que tentam seduzir e os que agem como se suas vontades fossem lei.

    Tais atitudes muitas vezes são aprendidas em casa. Filhos autoritários costumam ter pais rígidos, que impõem seus pontos de vista sem diálogo nem explicações. “A criança imita o modelo, identificando o autoritarismo como forma de obter o que quer e eliminar oposições”, diz Maria Teresa Messeder Andion, professora da Associação Brasileira de Psicopedagogia, em São Paulo.

    A situação oposta produz efeito semelhante: famílias com dificuldade em impor limites acabam reforçando o autoritarismo dos pequenos. “A criança mandona testa e confronta os pais desde cedo. Costuma ser bastante inteligente, mas precisa aprender que eles sabem mais”, afirma a psicóloga Ana Cristina Marzolla, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

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    Deixar a criança dominar as situações não a fará mais feliz. Ao contrário: ficará um tanto insegura de ver que quem deveria protegê-la está, na verdade, cumprindo as ordens dela. Esse comportamento se instala quando os pais, por algum motivo, assumem uma atitude de fraqueza ou de culpa diante das crianças, cedendo a pressões, chantagens e barganhas. “É papel da família educar o filho para o mundo, o que significa estabelecer limites e regras para o bem-estar dele. Sem isso, ele terá dificuldade para se adaptar socialmente no futuro, o que pode fazer dele um adulto infeliz”, completa Ana.

    O desafio é equilibrar a balança, ensinando o filho que certas situações são negociáveis, mas nem sempre as vontades dele prevalecerão. Comece estabelecendo regras realmente importantes e foque no cumprimento delas. Por exemplo: tudo bem escolher o sabor do sorvete, mas não decidir se deve tomá-lo antes da refeição. Explique de modo claro, objetivo e firme o que ele pode (ou não) deliberar com sua pouca idade.

    Lembre-se: a capacidade de liderar é um dom e se aprimora no convívio com o outro. Já o autoritarismo vira facilmente abuso de poder. Aprender a olhar as necessidades alheias e a negociar são habilidades importantes para o sucesso na vida adulta.
     

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