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“A pior já vista”: variante da África do Sul, a ômicron, é a mais mutante

Ainda não se sabe o quão transmissível a variante é, mas a preocupação maior é em torno da resposta das vacinas

Por Da Redação
Atualizado em 27 nov 2021, 11h11 - Publicado em 26 nov 2021, 12h30
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  • Registrada pela primeira vez na África do Sul, a nova variante do coronavírus deve ser batizada com um codinome grego pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (26). Apesar da sua descoberta recente, ela já é considerada como a de maior número de mutações.

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    A variante B.1.1.529 recebeu o nome de ômicron. Ainda é cedo para determinar o quão transmissível e perigosa ela é, visto que sua presença ainda está restrita a uma província sul-africana. No entanto, pesquisadores que já tiveram contato com a variante e participaram de entrevistas e afins já a classificam como “horrível” e, até mesmo, como a “pior já vista”. 

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    Em uma entrevista coletiva, o brasileiro Tulio de Oliveira, professor e diretor do Centro para Resposta Epidêmica e Inovação na África do Sul, disse que no total foram localizadas 50 mutações, sendo que mais de 30 se localizam na proteína spike (a “chave” que o vírus usa para entrar nas células e que é alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19).

    De acordo com Tulio, a variante carrega uma “constelação incomum de mutações” e é “muito diferente” de outros tipos que já circularam.

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    “Esta variante nos surpreendeu, ela deu um grande salto na evolução [e traz] muitas mais mutações do que esperávamos”, afirmou o pesquisador. 

    Até o momento, foram confirmados 77 casos na Província de Gauteng e 4 casos em Botsuana, ambos na África do Sul; 1 em Hong Kong, de uma pessoa que retornou de viagem do país do continente africano, e 1 em Israel, de uma pessoa que voltou do Malaui, também na África.

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    Ainda, esta nova variante traz uma preocupação em particular no que diz respeito à imunização, isto porque as vacinas foram desenvolvidas para atuar contra a cepa original do coronavírus, registrada inicialmente em Wuhan, na China. Como a variante B.1.1.529 é tão diferente do vírus inicial como tem sido apontado pelos cientistas, este pode ser um indício que as vacinas não funcionarão tão bem.

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    Por outro lado, os pesquisadores também destacam que a África do Sul conta apenas com 24% da população totalmente vacinada, portanto, é possível que, ao chegar a países com taxas mais altas de imunização, a variante não tenha tanta força.

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