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Seu estômago a salvo nas festas

Com toda a fartura das ceias, fica difícil controlar a vontade e não comer além da conta. Veja algumas dicas para aproveitar o final de ano sem passar mal.

Por Suzana Dias (colaboradora)
Atualizado em 15 jan 2020, 10h32 - Publicado em 27 dez 2013, 21h00
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  • Todo Natal e Réveillon a gente acaba exagerando na comida e, muitas vezes, na bebida também. A consequência desses excessos é um mal-estar daqueles. Geralmente, tomar um antiácido simples resolve. Mas há casos em que o desconforto no estômago não passa nem no dia seguinte, o que deve ser investigado num pronto-socorro. Isso porque o sintoma pode estar relacionado a alguma doença mais séria. Conheça aqui os problemas digestivos mais comuns ligados à comilança e aprenda a evitá-los ou, pelo menos, a minimizá-los.

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    Ai, ai, que queimação!

    Sabe aquela dorzinha que faz você colocar a mão na barriga, logo acima do umbigo? “Ela é popularmente conhecida como azia, mas, na verdade, chama-se epigastralgia. Algumas pessoas também se referem a ela como dor na boca do estômago”, diz Ivan Stabnov, gastroenterologista do Hospital Adventista Silvestre, do Rio de Janeiro. A azia verdadeira, também chamada de pirose, é outro tipo de desconforto. Ela provoca uma queimação na região atrás do peito. Essa sensação ruim acontece quando o suco gástrico (líquido ácido que existe no estômago para fazer a digestão) sobe pelo esôfago em direção à boca. É o famoso refluxo.

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    Boldo, um santo remédio

    Alimentação muito gordurosa, como a que se costuma ter durante as festas, pode provocar tanto a dor na boca do estômago quanto a azia. Além de gordura, é bom evitar o abuso de bebidas alcoólicas porque o álcool irrita o estômago e o esôfago, causando dor. Se, mesmo tomando esses cuidados, você sentir algum desconforto, um preparado de boldo ajuda a aliviar. Amasse algumas folhas numa vasilha até sair um caldo verde. Adicione um copo de água gelada, coe e beba.

    Enjoo e má digestão

    Eles não chegam a doer, mas causam bastante indisposição. O enjoo e a digestão lenta são consequências esperadas quando comemos demais, principalmente alimentos pesados. Novamente, a gordura é a principal vilã. “Comidas gordurosas demoram mais para serem digeridas e podem provocar esses incômodos”, diz Stabnov. O especialista lembra, ainda, que a ansiedade pode estar por trás desses problemas: “Pessoas ansiosas engolem muito ar, o que distende o estômago, provocando enjoo ou sensação de peso”. Se o mal-estar vier acompanhado de vômito, cuidado para não desidratar. Um chá de gengibre ou de hortelã ajuda a diminuir os sintomas.

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    Cinco cuidados que previnem mal-estar

    É importante seguir as regrinhas abaixo para ter uma boa digestão tanto nas festas quanto no dia a dia. Confira as recomendações do médico Ivan Stabnov:

    1. Coma devagar, mastigando bem cada garfada. Isso facilita o trabalho do estômago e, de quebra, dá tempo de seu cérebro perceber que a comida está chegando. Como resultado, você acaba comendo menos.

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    2. Dê preferência aos pratos menos gordurosos. Pra que se arriscar com o pernil de porco se o peito de chester pode ser tão gostoso quanto?

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    3. Beba pouco durante as refeições. Procure se hidratar bem no calor, mas tome líquidos em quantidade maior apenas nos intervalos entre uma refeição e outra.

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    4. Cuidado com o volume de álcool ingerido. Moderação é a palavra-chave.

    5. Procure não se deitar com o estômago muito cheio, pois essa atitude facilita o refluxo.

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    Problemas mais sérios

    Se o mal-estar permanecer no dia seguinte à comilança, procure um médico. Pode não ser nada grave, mas o quadro deve ser investigado. Algumas doenças mais sérias, como pedra na vesícula, pancreatite, gastrite, úlcera, apendicite e intoxicação alimentar provocam dor abdominal. Quanto antes o problema for descoberto, melhor.

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