Quem tem filhos vive por mais tempo, mostra pesquisa
Estudos mostram que, para viver bem depois dos 80 anos, o apoio dos filhos é fundamental
Há algum tempo já se sabe que ter filhos diminui a taxa de mortalidade. Esse fato se dá, principalmente, porque o apoio dado pela próle aos pais quando estes atingem uma idade mais avançada se faz mais presente. No entanto, o levantamento pioneiro feito pelo Instituto Karolinska, na Suécia, acrescenta um detalhe interessante a esse fato: o efeito protetor dos filhos.
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Foram colhidos dados de 704.481 homens e 725.290 mulheres que moram na Suécia, nasceram entre 1911 e 1925 e tiveram ou não filhos. A pesquisa revela que a taxa de mortalidade aumenta entre indivíduos mais velhos. Porém, a análise de outros fatores que podem influenciar esse índice, como o nível de escolaridade, somada à paternidade mostrou que a expectativa de vida é maior.
Ao passo que a média da expectativa de vida entre mulheres que tiveram filhos é 84,6 anos, a de mulheres sem filhos é 83,1 anos. Com relação aos homens, para os quais a diferença se faz mais evidente, a expectativa de vida é 80,2 anos para os que foram pais, enquanto os que não foram têm uma expectativa de vida de aproximadamente 78,4 anos.
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Para os pesquisadores, os resultados estão relacionados ao apoio e afeto, fundamentais em estágios mais avançados da vida, e não a efeitos biológicos. O fato dos filhos estarem presentes na vida de pais mais velhos e se atentarem aos cuidados médicos deles são dados relevantes que corroboram para esse aumento na expectativa de vida.