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Óleo em cápsula: conheça os prós e contras

Com promessas tentadoras, que vão de emagrecer a controlar os sintomas da TPM, esses produtos viraram mania. Fique por dentro das principais opções disponíveis e dos cuidados necessários antes de usá-los.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 14h40 - Publicado em 20 abr 2014, 22h00
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  • Na hora de comprar, prefira embalagens com frasco escuro e guarde-as em local fresco e longe dos raios solares.
    Foto: Getty Images

     

    Eles são abastecidos de ômegas 3 e 6, ácidos graxos importantes para o bom funcionamento do organismo, e incluem altas doses de vitaminas A, D, E e K. No entanto, antes de entrar na onda dos óleos em cápsula, é preciso ter cautela. Para começar, óleos são gorduras e, portanto, a ingestão em excesso ou sem acompanhamento médico pode acarretar danos – inclusive a elevação do colesterol e o ganho de peso. Por isso, embora a venda dispense prescrição, é mais seguro se informar com o seu médico ou fazer uma consulta com um nutricionista para identificar a melhor cápsula para você.

    Além disso, não existe um consenso sobre a quantidade de cápsulas que devem ser tomadas diariamente – em geral, os fabricantes e médicos recomendam de duas a três, antes das principais refeições. De qualquer modo, elas não fazem milagre. Portanto, se o objetivo for perder alguns quilos e manter-se em forma, acostume-se com a ideia de ter uma alimentação equilibrada e uma rotina regular de exercícios.


    Os 6 óleos mais encontrados nas prateleiras

     

    1. Cártamo

    A promessa: auxiliar na perda de peso e na redução do colesterol.

    Como age: inibe a ação da enzima LPL, que transfere a gordura do sangue para as células adiposas. “Assim, o organismo é obrigado a utilizar as reservas de gordura como fonte de energia”, diz a nutricionista Jocelem Salgado, professora de Nutrição da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo.


    2. Coco

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    A promessa: ajudar no emagrecimento e aumentar o colesterol bom.

    Como age: é rico em ácidos graxos de cadeia média, um tipo de gordura saturada que, quando chega ao fígado, vira logo energia e, por isso, não é acumulada de forma indesejada. Traz, ainda, benefícios ligados ao seu poder de auxiliar na queima calórica, prolongar a saciedade e ajudar no controle da liberação da insulina.


    3. Chia

    A promessa: reduzir o colesterol e processos inflamatórios.

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    Como age: o grão originário da região dos Andes existe na forma de farinha, semente e óleo. Essa última concentra maior quantidade de ácidos graxos, principalmente o ômega 3, atuando no reforço do sistema imunológico e no controle do colesterol. Para a perda de peso, a nutróloga ortomolecular Tamara Mazaracki, do Rio de Janeiro, indica consumir as sementes, ricas em fibras.


    4. Linhaça

    A promessa: diminuir a ansiedade e os sintomas da menopausa.

    Como age: “O equilíbrio entre os níveis de ômegas 3 e 6 facilita a síntese de prostaglandina, responsável pela estabilidade hormonal, daí a melhora na ansiedade”, diz a nutricionista e bioquímica Lucyanna Kalluf, de São Paulo. Ainda é rico em lignana, fitoesteroide que age como o estrogênio, hormônio cuja produção cai na menopausa.

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    5. Peixe

    A promessa: ajudar na perda de peso e melhorar a saúde do cérebro.

    Como age: neutraliza a ação de substâncias que levam à inflamação das células, uma causa da obesidade. Um dos principais constituintes do ômega 3, contido em peixes, é o ácido docosahexaenoico (DHA), essencial para a saúde do cérebro e da visão. Outro, o eicosapentaenoico (EPA), age na proteção contra doenças cardiovasculares.

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    6. Prímula

    A promessa: aliviar os sintomas da TPM e da menopausa.

    Como age: é rico em ácido gama-linolênico (GLA), que atua na diminuição da retenção de líquidos e na regulação hormonal. O ginecologista Edilberto Rocha, da Universidade Federal de Pernambuco, comandou estudo com 120 pacientes. “Ao longo de seis meses, quem ingeriu o óleo de prímula relatou menos dor e inchaço nas mamas”, diz.

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