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O que é a reserva ovariana?

Número de óvulos varia no decorrer da vida e pode ser impactado por diferentes fatores, como explica ginecologista e obstetra

Por Ana Luisa Cardoso
19 jul 2023, 08h30

A quantidade de óvulos nos ovários, com qualidade de fecundação, ou seja, com potencial para reprodução, é chamada de reserva ovariana, explica Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra associado à Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). É o óvulo que, ao ser fertilizado pelo espermatozoide, pode gerar um embrião e, futuramente, um bebê. 

Segundo o especialista, o povoamento de óvulos nos ovários ocorre ainda na fase embrionária do ser humano. No entanto, no decorrer da vida, e continuamente, eles são perdidos. Alguns atrofiam, outros são destruídos e considera-se que, aproximadamente, na época da primeira menstruação, existam entre 300 e 400 mil óvulos nos ovários. 

“A partir daí, o consumo de óvulos aumenta porque, além dos que naturalmente desaparecem por vários fatores, você ainda tem, todo mês, o recrutamento de um grupo grande de óvulos, em torno de 20 a 25, a cada ciclo”, disse. 

Desses, geralmente apenas um amadurece, é expelido do ovário e tem potencial de fecundação (em casos de gêmeos bivitelinos, no entanto, pelo menos dois óvulos são expelidos e fecundados). “Todos os outros [recrutados] atrofiam. Portanto, a cada ciclo menstrual, as mulheres perdem uma quantidade grande de óvulos”, explica o médico. 

Outros fatores que podem prejudicar qualidade e quantidade de óvulos são radioterapias pélvicas, quimioterapia com medicações citotóxicas (que destroem células em processo de divisão celular), consumo de drogas e doenças autoimunes. “Existem vários cenários. A própria poluição das grandes cidades também contribui para o prejuízo da reserva”.

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Como descobrir sua reserva ovariana

É possível, por meio de alguns exames, avaliar esse estoque. Entre eles, a ultrassom, no início do ciclo menstrual, com contagem de folículos antrais, e por meio da dosagem dos hormônios estimuladores FSH e o LH, além do hormônio antimulleriano. 

“Isso nunca deve ser avaliado por uma pessoa leiga, mas sempre feito em conjunto com médico especialista na área”, pontua o médico. 

Ele disse ainda que essas análises podem ajudar a rastrear casos de perda precoce na reserva ovariana e, caso seja do interesse, oferecer a oportunidade de congelamento de óvulos para futuras gestações. 

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