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Haloterapia: conheça a terapia do sal

Método pode ser usado como parte do tratamento de ansiedade, estresse e doenças respiratórias

Por Débora Stevaux Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 jan 2018, 16h39

A haloterapia, como é chamada a terapia do sal, é um método complementar para tratar principalmente doenças respiratórias, indicada para pacientes com asma, bronquite, rinite, sinusite e aqueles que desenvolvem com frequência resfriados e gripe. Segundo dados do Ibope, 44% dos brasileiros sofrem de algum desses problemas.

A terapia também surtiu efeitos positivos em quem tem alergia, determinados problemas de pele e distúrbios como ansiedade e estresse.

Ana Nader, especialista em haloterapia e sócia-proprietária da Halosal, clínica especializada na aplicação do método em São Paulo, e José Ervolino Neto, presidente da Associação Brasileira de Haloterapia- Terapias Integrativas e Complementares, explicam como o tratamento funciona.

CLAUDIA: O que é a haloterapia e como ela pode ser utilizada como tratamento? Nesse caso, para quais doenças?

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José Ervolino: Haloterapia ou terapia do sal é um tratamento natural e complementar indicado para alergias, desconfortos respiratórios, alguns problemas de pele e também pode ser usado para diminuir o estresse e ansiedade. É reconhecida como uma abordagem única para aliviar esses sintomas, aumentando o bem-estar, promovendo o relaxamento e aumentando a qualidade de vida dos pacientes.

Durante uma sessão de haloterapia, a inalação do sal ionizado contribui como um tratamento complementar de doenças respiratórias como asma, bronquite, sinusite, rinite e alergias, dermatite e psoríase. Além disso, os íons negativos emitidos, juntamente com a cromoterapia existente na sala de sal, provocam um profundo relaxamento, capazes de melhorar o humor.

CLAUDIA: O tratamento é considerado alternativo? Ele pode ser realizado como opção única ou também como prevenção?

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Ana Nader:  Não é alternativo, mas sim complementar e integrativo. Não é indicado para substituir os tratamentos convencionais, e sim para complementá-los. Também pode ser ministrado com o objetivo de prevenção.

CLAUDIA: Como agem os sais?

José Ervolino: Um dos princípios terapêuticos utilizados na haloterapia é o sal, ou seja, o cloreto de sódio, com grau de pureza que pode variar de 97% a 99%, e sem iodo. O sal é um agente terapêutico que mata os vírus, fungos, bactérias e leveduras. Age promovendo a profilaxia do sistema respiratório. É mucolítico, ou seja, remove o muco e o catarro acumulado nas vias aéreas liberando a passagem de ar pelas narinas. É anti-inflamatório e reduz o inchaço das mucosas nasais, aumentando o conforto respiratório, provocando uma sensação de alívio imediato.

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Outro princípio terapêutico são os íons negativos (ânions), que também são chamados de “vitaminas do ar” e são produzidos na natureza por fenômenos naturais como cachoeiras, ondas, raios, regiões montanhosas, ventos etc. Na sala de sal os íons negativos são produzidos naturalmente pela quebra da partícula salina no halogerador. Os íons negativos também provocam um profundo relaxamento, melhorando o humor.

CLAUDIA: A partir de qual idade a haloterapia pode ser usada? Há contraindicação?

Ana Nader: É adequada para qualquer pessoa a partir dos seis meses de idade. Já as contraindicações são pontuais:

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– Pacientes que tenham desenvolvido a fase aguda de algumas doenças (com a presença de febre, conjuntivite, gripe e asma);

– Pessoas com o sistema imunológico debilitado por estarem fazendo quimioterapia;

– Hipertenso descompensado (que não está sob cuidados médicos e sem controle de seu quadro clínico). Hipertensos, sob cuidados médicos, podem fazer as sessões de haloterapia normalmente.

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CLAUDIA: O procedimento está disponível no Sistema Único de Saúde?

José Ervolino: Não. A haloterapia é um tratamento de saúde disponível na rede pública em países como Inglaterra, Rússia, Estônia e Polônia.

CLAUDIA: Qual é a melhora esperada dos pacientes com o tratamento?

Ana Nader: Temos vários clientes que relataram uma experiência positiva após fazer uma ou mais sessões de haloterapia. Podemos citar um de oito anos com dermatite atópica que nos relatou ter uma grande melhora no sono, além de perceber que as lesões causadas pela doença começaram a secar e a desinflamar. Esse relato foi feito após três sessões e durante a prática foi possível perceber um profundo relaxamento do paciente.

Outra pessoa relatou que já na primeira sessão reduziu significativamente o cansaço e o estresse que estava sentindo. Outra nos contou que, após cinco sessões, diminuiu significativamente o uso de bombinha para asma.

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