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Como parar de roncar?

Problema acontece por conta do estreitamento ou obstrução das vias respiratórias

Por Lorraine Moreira
Atualizado em 19 Maio 2023, 12h45 - Publicado em 19 Maio 2023, 10h26

Dormir com alguém que ronca pode ser um pesadelo, ainda mais quando se tem sono leve. O desconforto e as consequências são também sentidos por quem sofre do problema. Saber a causa dele e como acabar de vez com a situação, então, são necessários para a melhora da qualidade de vida de todos.

O que é o ronco?

O ronco é um som causado pelo estreitamento ou obstrução das vias respiratórias superiores durante o momento de dormir. O fenômeno faz com que a passagem do ar seja dificultada e acaba provocando vibração nessas estruturas, de acordo com Mohamad Saada, otorrinolaringologista.

“Como o ar não passa com facilidade, a pessoa precisa fazer um esforço respiratório muito grande. Consequentemente, ela não mantém um sono profundo, que é onde ela descansa e revitaliza toda a parte cerebral e vascular”, diz ele. Assim, quem ronca tem mais chances de apresentar cansaço; sonolência; irritabilidade; falta de memória; riscos cardiovasculares; como infarto, derrame e arritmia cardíaca; impotência sexual; perda de libido; alteração hormonal.

As causas

Para diminuir os roncos, a causa precisa ser avaliada, segundo o profissional. “Em alguns casos, ele acontece por conta do sobrepeso, porque os indivíduos acumulam gordura na garganta, o que dificulta a passagem de ar Outras têm desvio de septo, aumento de corneto nasal, adenóide aumentada, pólipos no nariz ou até mesmo tumores, além de amígdala grande”.

Apneia, quando a respiração para e volta durante o sono; consumo de álcool e drogas; flacidez nos músculos da garganta; sinusite, a inflamação das mucosas dos seios da face; tabagismo; problemas na arcada dentária e dormir de barriga para cima também estão associados ao ronco.

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Casal dormindo
Ronco pode ser causado por uma série de problemas de saúde ou mesmo por hábitos ruins. (SHVETS production/Pexels)

Como parar de roncar?

Com a descoberta da causa, através de um médico, chega a hora de tratar o problema. No dia a dia, pratique atividades físicas, evite o consumo de bebidas alcoólicas e use um umidificador de ar. Essas atitudes básicas já vão trazer melhorias, mas, muitas vezes, é preciso apelar para atitudes mais sérias. “Existem exercícios da fisioterapia que podem fortalecer a musculatura da garganta e melhorar o ronco. Aparelhos intraorais e cirurgias também podem ser indicados, tudo depende da gravidade”, explica ele. 

“Quando a pessoa tem obstrução nasal por algum motivo, seja ele desvio de septo, corneto aumentado, pólipo ou tumor, pode ser feita uma cirurgia. Caso as amígdalas sejam muito grandes, ocupando parcela importante do espaço da garganta, também pode ser feita a retirada das amígdalas”, completa. Para a apneia, equipamentos CPAP podem ser sugeridos.

As cirurgias:

  • Rinosseptoplastia funcional: voltado à situação onde a via aérea é prejudicada pela obstrução nasal ou há insuficiência das válvulas nasais.
  • Uvulopalatofaringoplastia (UPFP): há a remoção das amígdalas e de um fragmento do palato mole, também abre o espaço da faringe para prevenir que a estruturas se juntem e gerem o ronco.
  • Faringoplastia lateral: provoca-se a mudança da posição do palato e o aumento do espaço látero-lateral da faringe, para melhorar resultados da UPFP.
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