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10 mitos e verdades sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis, as ISTs

As chances de pegar uma infecção sexualmente transmissível são altas na época do carnaval. Veja o que você (não) deve fazer para estar protegida!

Por Nathalia Giannetti
Atualizado em 15 jan 2020, 23h46 - Publicado em 22 fev 2019, 10h00
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  • Com o Carnaval chegando, o alerta para infecções sexualmente transmissíveis está alto. Nessa época do ano, é bem comum só pensar na diversão e esquecer de tomar alguns cuidados básicos.

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    Com a quantidade de informações duvidosas que correm por aí, fica ainda mais difícil se proteger, por isso, preparamos uma matéria que esclarece quais são os mitos e verdades sobre essas doenças e suas formas de transmissão.

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    Ah, você pode estar achando estranha a nova denominação: desde 2016, o termo DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) foi substituído por IST, que significa Infecções Sexualmente Transmissíveis. “A mudança se deu pois há a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir alguma infecção sem apresentar sinais ou sintomas”, conta o Dr. Ricardo Modinez, ginecologista e obstetra. 

    1. Mulher só pega uma IST se um homem ejacular na vagina

    MITO: a troca de secreções e o contato de pele já são suficientes para que ocorra a transmissão. Os agentes causadores das principais ISTs estão, sim, mais presentes no esperma, mas outras secreções podem transmitir doenças – o líquido que o homem expele antes mesmo de ejacular e a secreção vaginal também são transmissores.

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    2. A camisinha protege contra todas as ISTs

    MITO: o contato íntimo pele a pele, em regiões não cobertas pelo preservativo, pode transmitir algumas infecções, como o HPV.

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    Mas atenção: isso JAMAIS dispensa o uso da camisinha! Ela é capaz de proteger 95%, então continua sendo melhor método de evitar ISTs.

     

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    3. Posso contrair alguma IST no assento do vaso sanitário

    VERDADE, porém: é extremamente raro. A secreção corporal teria de estar no local há pouco tempo, pois os vírus e bactérias transmissores de ISTs não duram muito fora do corpo.

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    Há ainda a possibilidade contrair outros problemas, como infecção urinária e candidíase. Por isso, é melhor não correr riscos e tomar cuidado ao usar banheiros públicos nesse carnaval!

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    4. Beijo na boca pode transmitir ISTs

    VERDADE: mucosas, feridas e outras lesões na boca com secreção podem ser transmissoras de herpes e sífilis, por exemplo. Mas isso é bem incomum, porque nossa boca não é um ambiente propício a sobrevivência desses vírus e bactérias. O risco é mínimo, mas existe.

    5. Roupas íntimas compartilhadas transmitem ISTs

    VERDADE, porém: assim como no item interior, é muito difícil. A única forma de isso acontecer seria usar a roupa íntima de alguém infectado logo depois dessa pessoa descartar a peça. Mesmo que o risco de contrair alguma IST seja bem baixo, nada de compartilhar roupas íntimas, toalhas e roupas de banho.

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    6.  É possível pegar uma IST ao fazer tatuagem ou na manicure

    VERDADE: isso acontece quando os materiais utilizados, após terem entrado em contato com alguém infectado, não são higienizados corretamente. Então só utilize esses serviços de lugares de confiança!

     

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    7.  ISTs sempre apresentam sintomas

    MITO: algumas infecções podem demorar anos para manifestar os sintomas. Por isso, é importante que você mantenha a suas consultas ginecológicas e exames em dia.

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    8.  Mulher grávida, portadora de alguma IST, transmite a doença para o bebê

    MITO: Nem todas as doenças são transmitidas automaticamente da mãe para o filho, por isso é preciso acompanhamento médico para evitar o contágio.

    9. Sexo anal traz mais risco de contrair ISTs

    VERDADE: A mucosa anal é mais sensível e sofre lesões com facilidade. A fissura anal, então, acaba sendo uma porta de entrada pra ISTs.

     

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    10. Sexo oral não transmite IST

    MITO: Se você engolir o esperma de alguém infetado pode pegar doenças como sífilis, hepatite e até mesmo HIV! E mesmo que não haja ejaculação, ferimentos na boca de quem pratica deixam a pessoa ainda mais exposta e aumentam as chances de contágio.

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    Algumas DSTs podem ser transmitidas no contato entre a mucosa da boca com o pênis ou com a vagina. 

     

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    Especialistas consultados: Dr. Ricardo Modinez e Dr. Claudio Basbaum, ambos ginecologistas e obstetras. 

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