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Pela primeira vez, a OMC será comandada por uma mulher

A disputa pelo cargo de diretora geral está entre uma candidata nigeriana e uma sul-coreana. A nova líder será definida em novembro

Por Da Redação
8 out 2020, 11h30
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  • Pela primeira vez na história, a Organização Mundial do Comércio (OMC) será comandada por uma mulher. Nesta quinta-feira (8), as candidatas finalistas na disputa pela direção geral foram anunciadas. Concorrem ao cargo a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala e a sul-coreana Yoo Myung-hee.

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    O anúncio foi feito pelo porta-voz da OMC, Keith Rockwell, na sede da organização em Genebra, na Suíça. A vencedora será anunciada no início de novembro e irá assumir a vaga deixada por Roberto Azevêdo. O brasileiro renunciou um ano antes do esperado, no final de agosto.

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    Antes mesmo de definida a nova líder, a disputa pelo cargo já é histórica. Em 25 anos de existência, a organização nunca foi comandada por uma mulher ou teve uma pessoa africana na direção geral.

    Além disso, as mulheres que estão concorrendo à vaga também são pioneiras em seus respectivos países. Ngozi foi a primeira mulher da Nigéria a comandar os ministérios das Finanças e das Relações Exteriores. Com 66 anos, ela é formada em Economia e também foi diretora de operações do Banco Mundial.

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    Ngozi Okonjo-Iweala, enquanto ministra das Finanças da Nigéria, no Fórum Mundial Econômico, em 2014 (World Economic Forum/Remy Steinegger/Pool/Anadolu Agency/Getty Images)

    Mais recentemente, Nogzi presidiu a Aliança Global para Imunização e Vacinação (GAVI), organização internacional que trabalha para melhorar o acesso de crianças à vacinação em países pobres, e liderou um dos programas da Organização Mundial da Saúde (OMS) de luta contra a Covid-19.

    Já Yoo, com 53 anos, é a primeira mulher de seu país a dirigir o ministério do Comércio. Em 1995, ela assumiu as questões da OMC neste ministério e depois coordenou as negociações sobre acordos de livre comércio, como o pacto entre China e Coreia do Sul. Ela também trabalhou na embaixada sul-coreana na China, de 2007 a 2010.

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    “Falei com outros ministros de todo o mundo nesta semana, Bélgica, Quirguistão, Paraguai e Espanha. Continuarei a ouvir diversas vozes de membros de todos os níveis de desenvolvimento e aproveitarei essa diversidade em uma visão compartilhada e comprometida para um novo capítulo na OMC”, escreveu Yoo em seu perfil no Twitter.

    A votação é secreta e ocorre seguindo regras que priorizam o consenso. Cada país é chamado para indicar suas preferências em listas que vão se afunilando até chegar aos finalistas. Até o momento, Ngozi é considerada uma das favoritas no processo de seleção, por ter obtido o apoio dos Estados Unidos e dos países da União Europeia.

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    O que falta para termos mais mulheres eleitas na política

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