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Mulher que recebeu o coração de Eloá, morta em 2008, morre de coronavírus

Os pais da estudante lamentaram o falecimento da mulher de 51 anos. "Era como uma filha para mim também, pois ela carregava o coração de Eloá"

Por Da Redação
Atualizado em 4 Maio 2021, 15h37 - Publicado em 4 Maio 2021, 14h30
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  • Os pais da jovem Eloá Cristina da Silva Pimentel, vítima de sequestro e feminicídio em 2008, em Santo André, na Grande São Paulo, lamentaram nesta quarta-feira (04), a morte de Maria Augusta da Silva dos Anjos. A vendedora de 51 anos havia recebido o coração da filha deles após o crime que chocou o país.

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    De acordo com as informações transmitidas pela família da transplantada, Maria Augusta faleceu na última segunda-feira(03), após complicações da Covid-19, durante a internação em um hospital particular em Paraupebas, no Pará. Ela era casada, morava no interior do estado e não deixou filhos.

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    Como Eloá ajudou a salvar vida de mulheres no Brasil.

    Em fala ao portal de notícias G1, Ana Cristina Pimentel, de 54 anos, a mãe da estudante Eloá, expressou sua tristeza.

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    “Eu não esperava essa notícia. Eu estava torcendo para Augusta se recuperar. Para mim foi muito triste. Minha família, meus filhos estão tristes. Até porque amanhã [quarta-feira (5)] minha filha Eloá faria 28 anos se estivesse viva. Augusta era como uma filha para mim também, pois ela carregava o coração de Eloá.  Augusta ficou maravilhosa depois que recebeu o coração de Eloá, mas essa doença [Covid] a pegou e a matou.”

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    “Ficamos sabendo e lamentamos o falecimento da Maria Augusta. E continuamos sofrendo, pois a nossa Eloá completaria ano amanhã, dia 5 de maio”, disse o pai da jovem, Everaldo Pereira dos Santos, de 56 anos, que também se pronunciou ao portal.

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    Caso Eloá

    Conhecido como o sequestro em cárcere privado mais longo do Estado de São Paulo, seguido de feminicídio, o caso Eloá ganhou repercussão na mídia nacional e internacional e foi transmitido ao vivo até o seu trágico desfecho.

    O entregador de pizza e ex-namorado de Eloá, Lindemberg Alves Fernandes, na época com 22 anos, invadiu o apartamento da jovem no dia 13 de outubro de 2008 e a manteve refém até o dia 17 do mesmo mês, quando atirou na jovem e na melhor amiga, Nayara Rodrigues, sobrevivente do incidente. Ele não aceitava o fim do relacionamento com a jovem de 15 anos.

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    Eloá, que saiu do cárcere desacordada mas ainda com vida, mesmo após ter levado um tiro na cabeça, teve a morte cerebral anunciada pelos médicos um dia após o fim do sequestro.

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    Lindemberg foi julgado em 2012 e condenado a mais de 90 anos de prisão por 12 crimes. Com pena reduzida para 39 anos, o assassino está preso em Tremembé, no interior de São Paulo.

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