Grande defensora dos direitos femininos, Meryl Streep não aguenta mais a desigualdade entre homens e mulheres nos Estados Unidos. A atriz decidiu não ficar parada e enviou uma carta ao Congresso norte-americano exigindo que o tema seja tratado com urgência pelas autoridades.
“Uma nova geração de mulheres está falando sobre igualdade – igualdade de salário, igualdade de proteção contra abusos e igualdade de direitos. Escrevo para fazer com que vocês voltem a sua atenção para a igualdade – por suas filhas, mãe, irmãs, esposas ou a si mesmo, apoiando ativamente a Emenda”, disse a estrela. A Emenda citada por Meryl é uma ação escrita em 1920 que afirma que “a igualdade de direitos perante a lei não será negada pelos Estados Unidos ou por qualquer Estado por conta de gênero”. No entanto, está parada desde 1982, e hoje, nem todos os estados a sancionaram – ou seja, ela ainda não consta na Constituição.
Aos 66, Meryl Streep é uma das atrizes mais consagradas na história do cinema – é única mulher a ganhar três vezes o Oscar de Melhor Atriz. Atualmente, ela representa um grande símbolo na luta em favor da igualdade de direitos paras mulheres. Ovacionou Patricia Arquette enquanto discursava sobre a desigualdade de gêneros durante o Oscar deste ano. Além disso, usa o próprio dinheiro para manter um laboratório que forma roteiristas mulheres. Meryl também vai interpretar a ativista política Emmeline Pankhurst no filme “Suffragette”, um longa-metragem sobre a luta do voto feminino.
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