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Homem acusado de matar esposa grávida e sogra frequentava clube de tiro

O suspeito alega sofrer de transtornos mentais. Porém, no Brasil, para praticar tiro é necessário um laudo psicológico, o qual o empresário dispunha

Por Da Redação
19 ago 2021, 13h16

O tabelião e empresário de criptomoedas Ricardo Pinheiro Jucá Vasconcelos, de 43 anos, suspeito de assassinar a esposa, grávida de seis meses, e a sogra, na última sexta-feira (13), em Nova Friburgo, Rio de Janeiro. Segundo as investigações da Polícia Militar, Ricardo praticava tiros em um clube local. 

O fato confronta a alegação do acusado que, durante a audiência de custódia, afirmou ter algumas doenças, como depressão, ansiedade, crise de pânico e demais transtornos mentais. No Brasil, um dos requisitos para praticar tiro e posse de arma é apresentação do laudo psicológico que o considere apto.

Detido no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Roberto Medeiros, o acusado será submetido a exames solicitados durante a audiência de custódia a fim de verificar qualquer instabilidade mental ainda esta semana.

Em uma ação de investigação e apuração, o UOL procurou o responsável pelo clube de tiros o qual Ricardo frequentava. O mesmo afirmou que o empresário “apresentou laudo de uma psicóloga credenciada e laudo de tiro com profissionais credenciados”. O dono do estabelecimento ainda relatou que o acusado não era um frequentador assíduo do empreendimento.

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Também em conversa com o UOL, o delegado Henrique Paulo Mesquita Pessoa da 151ª DP, responsável pelo caso, alegou que não há incertezas quanto à possibilidade de falta de lucidez de Ricardo Vasconcelos, visto que o suspeito teria dito na viatura que teve um surto psiquiátrico.

“Isso evidencia uma certa incredulidade, já que quem está em surto psiquiátrico logo após matar a esposa grávida e a sogra não teria tamanha compreensão da situação. Ele foi autuado claramente por feminicídio e na delegacia não demonstrou qualquer surto. Parecia uma pessoa absolutamente normal, consciente e controlada”, declarou o delegado.

Além de ser suspeito de assassinar as duas vítimas, a sogra Rosemary Gomes de Mello, de 67 anos, e a esposa gestante e juíza de paz, Nahaty Gomes de Mello, de 33 anos, encontradas mortas dentro de casa, Ricardo também atirou na boca do sogro Wellington Braga de Mello, que, mesmo baleado, conseguiu acionar a polícia.

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Durante o pedido de socorro, o pai e marido das vítimas teria dito aos agentes que o genro seria o autor dos disparos e estaria “completamento transtornado”.

Internado em um hospital particular da cidade, Wellington segue intubado e, de acordo com a família, vem apresentando melhoras dos sinais vitais. Assim que possível, ele fará uma cirurgia de reconstrução de mandíbula.

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