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Grupo que invadiu a final da Copa do Mundo é condenado a 15 dias de prisão

A banda Pussy Riot, conhecida por seu ativismo, foi condenada pela Justiça russa

Por Pamela Malva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 jul 2018, 15h28
 (Facebook/Reprodução)
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Muito mais conhecidos por seu ativismo feminista do que por suas músicas, os membros da banda Pussy Riot foram condenados pela invasão do gramado na Final da Copa do Mundo na Rússia. Os quatro integrantes entraram correndo no campo durante o segundo tempo e acabaram recebendo pena de 15 dias de reclusão.

Os manifestantes – três mulheres e um homem – invadiram o campo do estádio Luzhniki na partida entre França e Croácia para protestar a favor da liberdade de expressão e contra a Fifa, por a instituição se aliar a regimes repressores, segundo eles.

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pussy riot

O grupo reivindicou o ato logo depois que ele repercutiu nas mídias. E, por mais que estivessem vestidos como policiais, os quatro foram rapidamente rendidos e retirados do campo pela segurança do estádio.

Dentro do campo, os jogadores reagiram de formas diferentes em relação ao ato de protesto. O croata Dejan Lovren, por exemplo, até tentou retirar um dos manifestantes do campo, enquanto o francês Kylian Mbappé, de 19 anos, retribuiu o comprimento de uma das ativistas.

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pussy riot
(Facebook/Reprodução)

Entre os manifestantes estavam a modelo Veronica Nikulshina, de 21 anos, e Olga Kurachova, de 25 anos, que já trabalhou na sede russa da BBC. As duas fazem parte da banda Pussy Riot, formada em 2011, que tem como objetivo misturar arte e política em suas performances.

Para jornalistas, Olga afirmou que: “A Fifa é amiga dos chefes de Estado que apoiam a repressão, que violam os direitos humanos”. E ainda alegou que o objetivo da invasão era promover a liberdade de expressão, além de condenar as políticas da Fifa.

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A Justiça russa acusou o grupo apenas de forma administrativa, na tentativa de evitar que eles se transformassem em símbolos ou mártires de campanhas similares. Além da pena de 15 dias, o grupo Pussy Riot também está proibido de frequentar qualquer evento esportivo que for sediado na Rússia por três anos.

O episódio que mais marcou a trajetória da banda aconteceu em 2012, quando duas integrantes interpretaram uma música punk contra o presidente russo Vladimir Putin, no principal templo religioso do país, a Catedral de Cristo Salvador, em Moscou. Na época, as duas foram condenadas a dois anos de prisão.

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