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Famosa marca de talco é acusada de vender produto cancerígeno

Processada por 22 mulheres que utilizaram o produto, a Johnson & Johnson deve pagar 4,69 bilhões de dólares como indenização

Por Anna Laura Moura Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 jul 2018, 17h54
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  • A marca especializada em produtos farmacêuticos, utensílios médicos e produtos para higiene Johnson & Johnson foi condenada nesta quinta-feira (12) a pagar 4,69 bilhões de dólares para 22 mulheres e suas famílias. O motivo é que elas alegaram que o amianto nos talcos da empresa fez com que elas desenvolvessem câncer de ovárioO Tribunal do Missouri concedeu 4,14 bilhões de dólares em indenizações e 550 milhões de dólares para as mulheres, que acusaram a organização de não avisar sobre os riscos. 

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    A Johnson & Johnson, fabricante do Baby’s Powder da Johnson, disse que ficou “profundamente desapontada” com o veredicto e planeja recorrer. A empresa está enfrentando mais de 9.000 processos envolvendo o mesmo produto, de acordo com um documento regulatório apresentado. Seis das 22 mulheres morreram.

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    Mark Lanier, o advogado de uma das vítimas, disse que a Johnson & Johnson passou 40 anos encobrindo evidências de amianto em alguns de seus produtos à base de talco e deveria sinalizar esses produtos com rótulos de alerta ou focar em pós feitos, segundo o The New York TimesA punição está entre as maiores já concedidas em casos parecidos, disse ele. As ações da Johnson & Johnson caíram 1,4% no início desta sexta-feira (13).

    A marca afirma que “continua confiante de que seus produtos não contêm amianto e não causam câncer de ovário e pretende buscar todas as soluções de recursos disponíveis”. Disse também que as informações sobre o talco estar ligado ao câncer são baseadas em pesquisas inconclusivas.

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    O amianto é um componente que costumava estar presente no talco natural, mas foi retirado na década de 1970, de acordo com a American Cancer SocietyE de acordo com o Instituto Nacional do Câncero talco usado para fins de higiene feminina pode ser absorvido pelo sistema reprodutivo e causar inflamação nos ovários.

    A Johnson & Johnson, que recorreu com sucesso contra vários casos semelhantes, disse em sua declaração que “os múltiplos erros presentes neste julgamento foram piores do que os dos anteriores”.

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