Élida Souza Matos falou pela primeira vez sobre a agressão que sofreu por parte do então marido Admar Gonzaga Neto, na época, em 2017, Ministro do Tribunal Eleitoral e atualmente advogado do presidente Jair Bolsonaro. Admar afirma que o olho roxo da esposa foi causado “pelo tombo que se sucedeu ao escorregão que sofreu sobre o Listerine, e que a levou a bater com o rosto na banheira”. Em entrevista a ÉPOCA, ela contou o que se passou naquele dia.
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Segundo Élida, na madrugada de 23 de junho de 2017, ela e o marido haviam voltado para sua casa no Lago Sul, em Brasília, depois de uma festa. Enquanto ele estava no banheiro, seu celular vibrou e ela viu mensagens que, na sua visão, deixavam claro que estava sendo traída. Ao questionar Admar, ele começou a xingá-la de prostituta, arrancou o colchão da cama, jogou contra ela e a empurrou. Além disso, Élida também afirmou que ele arremessou antisséptico bucal contra seu rosto e mandou ela sair de casa. “Ele veio para cima de mim e deu um soco em meu olho”, contou aos prantos.
A filha de Élida, Érica Souza, fruto de um relacionamento anterior, entrou no quarto logo depois da agressão e levou a mãe para denunciar o crime. “Mãe, vamos sair daqui. Não vou permitir que ele faça isso com a senhora. A senhora não merece isso”, disse. Despreocupado, o advogado teria sentado no sofá e dito que esperaria ali a polícia buscar “um ministro do TSE” por causa da denúncia de sua esposa.
Élida se emocionou muito ao contar a história. Admar, que agora atua como advogado do presidente na disputa contra o PSL, continua negando todas as acusações.
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