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Mulher quase morre com bactéria em absorvente interno

A moça sentiu náuseas, tontura, diarreia e dores musculares

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 12h44 - Publicado em 10 out 2019, 11h18
Greta foi surpreendida por bactéria desenvolvida no absorvente interno e quase perdeu a vida (South West News Service/Reprodução)
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Uma norte-americana quase perdeu sua vida por causa de um absorvente interno. Greta Zarate, 32, foi diagnosticada com Síndrome do Choque Tóxico (SCT).

No primeiro dia de seu ciclo menstrual do mês de janeiro deste ano, Greta sentiu náuseas, tontura, diarreia e dores musculares. Quatro dias depois, ela foi levada ao hospital de Jacksonville, na Carolina do Norte, porque, além dos sintomas, ela teve febre alta e sua pressão baixou.

Exames de imagem foram realizados, mas os médicos não conseguiram localizar o problema. O diagnóstico só veio depois de uma conversa com o ginecologista. O médico constatou que Greta apresentou um quadro de SCT.

As bactérias Gram-positivas, como a Staphylococcus aureus, apodreceram no absorvente interno usado por Greta, entrando em contato com os cortes microscópicos de sua parede vaginal e pararam em sua corrente sanguínea.

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A presença da bactéria no corpo da mulher acionou seu sistema imunológico e este entrou em choque séptico, quando as funções do corpo ficam desregulares por conta de uma infecção grave.

Ela precisou fazer transfusão de sangue para impedir que a bactéria se espalhasse e estava sendo tratada com antibióticos e morfina.

O que é a Síndrome do Coque Tóxico (SCT)

A doença rara, caracterizada pela presença da bactéria Gram-positiva Staphylococcus aureus, pode atingir ambos os sexosQuando em contato com o corpo humano, essas toxinas causam graves reações, levando a uma insuficiência renal e até a morte. A maioria dos casos de SCT é causada pelo uso de absorventes internos.

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O acúmulo de sangue menstrual em contato com a composição dos absorventes por muitas horas ajuda na proliferação da bactéria, segundo a doutora Renata Lopes Ribeiro, médica-assistente da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da FMUSP.

O absorvente interno é seguro, mas é preciso seguir algumas recomendações para utilizá-lo, desde a colocação até sua retirada. É de suma importância que as mãos sejam limpas antes de usar, e deixar no corpo apenas entre 2 a 4 horas, dependendo da intensidade do fluxo menstrual.

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