Sexismo na moda: apenas 41% das grandes marcas são comandadas por mulheres
Pesquisa "The Glass Runway" revela a desigualdade de gêneros no mundo da moda
Para muitos, a indústria fashion é focada no público feminino. No entanto, os bastidores desse universo são mais sexistas do que parecem. Um estudo do Conselho de Designers da América (CFDA) mostrou a desigualdade de gênero presente no mercado da moda.
Na pesquisa “The Glass Runway” (a passarela de vidro) ficou clara a diferenciação dos cargos que os sexos desempenham. Enquanto as mulheres são a maioria entre costureiros, designers, alunos nas faculdades de moda e, além de tudo, entre consumidores, a maioria dos cargos de chefes no setor é dominada por homens.
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O estudo mostrou que, por mais que as mulheres não encontrem barreiras para se destacar no início de sua carreira no universo da moda, elas acabam não seguindo em frente, já que o sexismo é recorrente. Um dos fatores que agrava essa desmotivação é a falta de exemplos femininos para serem seguidos por mulheres que estão apenas começando.
Além dos poucos modelos, segundo o Universa, a obrigação de cuidar dos filhos e da família e a menor confiança depositada nas mulheres – entre outros motivos – são as principais obstáculos encontradas pelas entrevistadas. Ainda segundo a pesquisa, 50% das vice-presidentes na área relatam que ter filhos é o principal fator determinante em suas carreiras.
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As primeiras mulheres a serem contratadas como diretoras de estilo por grifes importantes, como Dior e Givenchy, tiveram essa chance somente em 2016 e 2017, respectivamente. Nesse contexto, apenas 41% das grandes marcas do mundo da moda são comandadas por mulheres.
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