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6 vezes em que a Princesa Diana quebrou os protocolos reais

Para relembrar sua brilhante trajetória, reunimos 6 vezes que ela, num ato libertário, ousou em não agir como um membro da Família Real e ser ela mesma

Por Débora Stevaux (colaboradora)
Atualizado em 22 abr 2024, 11h39 - Publicado em 31 ago 2020, 09h45
Reprodução/Youtube
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Já se passaram 19 anos desde o trágico acidente em Paris que tirou a vida de Diana Frances Spencer, mais conhecida como Lady Di. Admirada por milhares de pessoas ao redor do mundo, que inclusive a apelidaram carinhosamente de “Princesa do Povo” pela sua vocação filantrópica, Diana teria 55 anos de vida, caso estivesse viva.

Mas, apesar de ser uma das mulheres mais admiradas da história, a Princesa de Gales incomodava muito pelas suas atitudes e declarações que fugiam do que podemos chamar de “protocolo real”, que englobam normas de conduta seguidas pelos sucessores da linhagem.

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O estopim ocorreu com o fim de seu casamento com o Príncipe Charles, oficializado no ano de 1996. Depois do divórcio, a mãe de William e Harry passou a namorar o herdeiro da rede de lojas Harrods, Dodi Al-Fayed, que também faleceu no acidente ocorrido na Ponte de l’Alma, em 1997.

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Como uma maneira de relembrar sua brilhante trajetória, reunimos 6 vezes que ela, num ato libertário, ousou em não agir como um membro da Família Real e ser ela mesma, confira:

1. Ela foi a primeira Princesa a escrever seus próprios votos de casamento

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Tradicionalmente, a pretendente disposta a se casar com o príncipe deveria concordar com os votos já feitos pela Família Real – o que inclui a promessa de obedecê-lo. Diana foi a primeira a discordar desta sujeição e escreveu os próprios votos. Inclusive, com apenas 19 anos (sua idade na época do casamento), fez questão de deixar bem claro quando disse que não o obedeceria durante a cerimônia realizada no dia 29 de julho de 1981, na Catedral de São Paulo, em Londres. Seu exemplo foi seguido por Kate Middleton, que também não fez esta promessa, quando oficializou a união com o Príncipe William, em 2011. Neste caso, cada um também escreveu suas juras matrimônio.

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2. Ela sempre foi uma mãe muito prática (e cuidadosa)

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Com apenas 20 anos, Diana deu à luz William, e logo um ano depois, Harry. Incomum para a maioria das mulheres que se tornam mães com esta idade, a Princesa de Gales sempre levou uma vida muito moderna: foi ela mesma que escolheu o nome de ambos, contrariando os palpites de Charles que preferia Arthur para o primogênito e Albert para o segundo herdeiro. Ela também fez questão de estar sempre presente na criação de seus dois filhos: amamentando-os e desenvolvendo uma linda relação de amor e confiança com as crianças.

Em uma viagem a Malta, para passar o Natal, Diana e Charles deixaram os pequenos de 2 e 1 ano com os avós. “William e Harry eram muito, muito felizes em terem Diana como uma mãe, porque suas ideias eram completamente diferentes da geração que os precedeu”, disse o especialista em Famílias Reais, Christopher Warwick.

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3. Ela criou muito bem seus filhos para que não fossem arrogantes

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A mãe dos dois herdeiros sempre se agachava para falar com eles olhando nos olhos, algo nunca antes visto ou feito pelos membros da Família Real. Lady Di também levava os pequenos para lancharem no Mc Donald’s, deixava que eles andassem de transporte coletivo, usassem jeans, bonés de times de beisebol e consertassem suas próprias bicicletas. Quando ela os levou para a Disney, os dois pequenos aguardavam a entrada nos brinquedos nas filas normais.

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Outro fato importante está no fato de Diana ter insistido para que seus dois filhos frequentassem a escola pública: ambos estudaram no Jardim de Infância de Jane Mynon, localizado bem próximo ao Palácio de Kensington. Antes de passar a fazer parte da Família Real, Diana era professora primária e sempre achou de suma importância para o comportamento infantil que seus pequenos convivessem com outras crianças. Na foto acima, tirada em 11 de setembro de 1989, a Princesa de Gales aparece ao lado dos dois irmãos vestidos com o uniforme do colégio, este era o primeiro dia de Harry na escola.

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4. Ela foi consagrada como um dos maiores ícones da moda

Em 1994, Lady Di foi manchete de vários jornais britânicos após aparecer com este lindo vestido tubinho preto em um evento beneficente na Serpentine Gallery, quebrando totalmente o esteriótipo de que todas as integrantes da realeza deveriam escolher suas peças à dedo para não serem tachadas de ousadas. Neste mesmo ano, um documentário relatando a infidelidade do Príncipe Charles foi ao ar, sendo este, considerado por muitos, um dos principais motivos do divórcio.

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Outra peça-chave do guarda-roupa de Lady Di foi esta gargantilha de esmeraldas e diamantes, que era usada como uma tiara por ela em diversas aparições públicas, como foi o caso deste evento em 1985, no município australiano de Melbourne. A jóia foi um presente de casamento da Rainha Elizabeth II.

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5. Ela falou publicamente sobre transtornos alimentares e psiquiátricos

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Em uma entrevista concedida à BBC, no ano de 1985, Diana não somente abriu o jogo sobre sua vida pessoal e os bastidores da crise de seu casamento: ela também falou publicamente sobre sua luta contra a bulimia, transtorno alimentar desenvolvido pelo estresse de tentar – aos trancos e barrancos – manter as falsas aparências sobre o seu relacionamento com Charles. “Você tenta fazer coisas contra si mesma porque acha que não é digna ou que a sua existência não possui validade alguma. E a recorrência deste pensamento sempre segue um padrão repetitivo, altamente auto-destrutivo.”

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6. Ela sempre teve o dom de ajudar os outros

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Diana sempre será lembrada como sendo uma mulher que nutria extrema compaixão pelo outro, prova disso foi o seu apoio a diversas instituições de caridade. A princesa de Gales atravessou um campo de minas terrestres em Angola para conscientizar os habitantes sobre o perigo que os conflitos civis significavam para toda a população africana, apertou a mão de um portador de HIV e visitou órfãos de pais soropositivos no Brasil, em 1987, quando a doença ainda era muito mais estigmatizada do que hoje. Durante suas visitas a instituições filantrópicas, ela chegou a levar seus dois filhos para conhecerem a crueza da vida real.

 

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