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Por DERMATOLOGIA
A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp
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Fique atenta! Queda de cabelo pode ser sinal de doença

O cabelo é um termômetro do que acontece no organismo. A especialista Denise Steiner revela cuidados necessários e opções de tratamento

Por Denise Steiner
Atualizado em 15 jul 2021, 21h06 - Publicado em 15 jul 2021, 20h40

O cabelo é um marcador do metabolismo energético do corpo, ou seja, ele pode refletir doenças, desgastes e até desequilíbrios. Quando está tudo bem, cerca de 85% dos cabelos do couro cabeludo estão em fase de crescimento e 15% estão em repouso ou queda.

O crescimento capilar é o segundo lugar no gasto de energia no nosso corpo, perdendo apenas para a formação dos glóbulos vermelhos do sangue. Sendo assim, quando o indivíduo precisa recorrer a uma fonte energética para se defender ou se reequilibrar, ele economiza com o crescimento capilar e por causa disso vários fios entram conjunta e precocemente na fase de repouso.

A fase de crescimento do fio de cabelo do couro cabeludo é de cerca de quatro anos e, enquanto a de repouso leva aproximadamente três meses. Por isso, quando o indivíduo tem doenças, como Covid-19, infecções, inflamações, estresses emocionais, cirurgias ou emagrecimento significativo, perde muitos fios de cabelo três meses depois.

Por isso toda queda de cabelo deve ser investigada, uma vez que pode se tratar de uma pista para algum problema de saúde. Alterações na tireoide, tanto hipotiroidismo como hipertireoidismo, causam queda, por exemplo. A solução só será possível quando a glândula se equilibrar.

A infecção pela Covid-19 devido a tempestade inflamatória também aumenta a possibilidade de queda de cabelo cerca de 50 dias após o surgimento da doença.

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Para o tratamento, é possível usar suplementos específicos para o cabelo para intensificar o crescimento e melhorar a espessura e qualidade do fio.

Outra opção é a microinfusão de medicamentos MMP ®, que é interessante para melhorar a qualidade e saúde tanto do couro cabelo como das hastes capilares. Nela, utiliza-se um aparelho similar a um motor com uma ponta um sistema de agulhas, em que aspiramos o remédio para cada tipo de alopecia.

Na sequência, essa medicação é introduzida por meio de micropunturas, que também melhoram a oxigenação e ainda estimulam a liberação de fatores de crescimento.

As opções não param por aí! Há ainda o Plasma Rico em Plaquetas (PRP), que é uma coleta de sangue seguida de centrifugação para separar o plasma da parte vermelha.

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Nesse plasma, há uma maior concentração de plaquetas que, quando injetadas no couro cabeludo, liberam diversos tipos de fatores de crescimento. Esses fatores agem em diversos parâmetros importantes do ciclo capilar, melhorando espessura e qualidade do fio.

Cuide do seu cabelo!

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