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Por DERMATOLOGIA
A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp
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Como identificar e prevenir o câncer de pele

Examinar a cada semana as suas pintas é a melhor maneira de diagnóstico precoce do melanoma

Por Denise Steiner
Atualizado em 19 set 2019, 10h00 - Publicado em 19 set 2019, 10h00

Examinar a cada semana as pintas que você tem no corpo é uma rotina saudável, que contribui para a prevenção do câncer de pele. Todas as pessoas adultas têm pintas no corpo que podem ser planas, com relevo, acastanhadas ou cor da pele e de tamanhos variados. A preocupação em olhar a aparência delas está relacionada a possibilidade de desenvolver um câncer de pele chamado melanoma.

O câncer de pele é o tumor mais frequente na nossa população. Podemos dizer que existem três tipos de câncer de pele relevantes: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. Os dois primeiros estão fortemente relacionados à radiação solar e aparecem mais nas áreas expostas ao sol, principalmente no rosto. Tanto o carcinoma basocelular como o espinocelular são lesões inflamadas e avermelhadas, lembrando feridas que nunca cicatrizam.

O melanoma, por sua vez, aparece como uma mancha, nódulo ou tumor escurecido com padrões irregulares. Ele é o câncer de pele mais agressivo porque, dependendo da sua profundidade, pode causar metástases, que são lesões malignas em outros órgãos do corpo.

Por esse motivo quando lesões escuras são assimétricas, irregulares e com muitas cores, devem ser examinadas com atenção.

Aprenda a examinar suas pintas seguindo o critério do ABCD:

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A – Assimetria – Quanto mais assimétrico, mais perigoso.

B – Borda – Quanto mais irregular, maior o risco

C – Cores – Cores variadas como marrom, cinza, branco, preto podem representar maior instabilidade da lesão

D – Diâmetro – Lesões maiores que 0,6cm representam maior risco

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Segundo esse critério, a pinta com dois ou mais sinais de riscos deve ser analisada pelo especialista. Além disso, modificações repentinas como sangramento, inflamação, dor e crescimento repentino de lesões satélites também são sinais de alerta.

A prevenção é o melhor tratamento porque o melanoma “in situ” pode ser totalmente retirado, levando a cura total. No entanto, quando a lesão já avançou além da epiderme, atingindo a derme, pode produzir metástases com mais facilidade.

Quando o tumor avança e aprofunda, além da retirada cirúrgica, é necessária a avaliação dos gânglios satélites e outros tratamentos como quimioterapia ou medicamentos biológicos. A chance de cura total diminui proporcionalmente com a profundidade da lesão.

Sendo assim, conhecer completamente cada uma das suas pintas e acompanhá-las com exames periódicos ajudará mantê-las sob controle.

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