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Pelos pubianos são naturais e essa marca provou isso

A empresa de lâminas para depilação Billie arrasou e não foi pouco: seis mulheres mostram que a depilação deve ser uma escolha. Confira!

Por Alice Arnoldi
Atualizado em 25 abr 2023, 12h09 - Publicado em 26 jun 2019, 12h52
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  • Pelos não são sinônimos de sujeira ou descuido, e a marca norte-americana Billie está engajada em mostrar isso. Na última segunda-feira (24), a marca indie de lâminas para depilação lançou a campanha “Red, White, and You Do You” (“Branco, Vermelho e Seja Você Mesma”, em tradução livre), na qual diferentes mulheres aparecem curtindo o verão sem se preocuparem com a depilação das axilas e das virilhas.

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    Ainda que possa parecer irônico uma empresa que depende da venda de produtos que tiram pelos para continuar no mercado, a ideia da propaganda é defender que a depilação não deve ser uma obrigação, mas uma escolha. Para isso, as modelos aparecem logo de cara com biquínis cavados e os pelos pubianos à mostra. E em seguida, essas imagens são intercaladas com mulheres depiladas. Tudo isso acontece em uma praia, lugar onde os olhares tortos estão sempre presentes: seja por ser gorda e escolher usar biquíni em vez de maiô ou por ser magra e fazer exatamente o oposto, ou ainda por deixar os pelos fazerem a missão deles: proteger a pele.

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    Outro destaque da campanha é a variação de biotipos. Das seis mulheres que participam da campanha, duas delas são gordas. A primeira aparece arrasando com um maiô azul piscina, com listras na vertical, e a segunda surge com um biquíni vermelho cavado. Os tons de pele também chamam a atenção por transformarem o colorismo em algo bem visível – sim, a pele negra tem diferentes tons e eles estão relacionados com o grau de aceitação do indivíduo na sociedade.

    As cores dos biquinis não são por acaso: no dia 4 de julho, é comemorado o Dia da Independência dos Estados Unidos, em que as roupas ficam mais patriotas do que nunca com muito vermelho, azul e branco em destaque. 

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    Em uma entrevista à Glamour dos Estados Unidos, a diretora da campanha, Ashley Armitage, explicou o porquê desse posicionamento da marca sobre como retratar os pelos femininos. “O pelo do corpo cresce em pessoas de todos os gêneros e não fica repentinamente ‘grosseiro’ “ou ‘anti-higiênico’ quando está em uma mulher, mulher trans, ou em uma pessoa não-binária. Queríamos mostrar que o cabelo do corpo é uma escolha: depile, passe cera, deixe crescer, ou faça um pouco de ambos. Todos são válidos”.

    Esse tipo de produção é importante para confrontar diretamente os motivos que levam as mulheres a se depilarem. Isso não significa que você deve mantê-los caso não queira, mas que existe essa possibilidade ainda que ela não tenha sido apresentada para você desde o começo. Liberdade é isso, gata!

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    Confira a campanha:

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