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Em ensaio, Emily Ratajkowski posa com pelos à mostra

A modelo destacou a importância de mulheres serem tratadas com respeito, independente das escolhas pessoais de cada uma.

Por Ketlyn Araujo
Atualizado em 25 abr 2023, 13h07 - Publicado em 8 ago 2019, 18h40
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  • Emily Ratajknowski é uma modelo britânica conhecida por não ter medo nenhum de mostrar o corpo. Um dos motivos que a fez famosa, inclusive, foi o fato de ter aparecido com os seios totalmente à mostra no videoclipe da música “Blurred Lines”, de Robin Thicke, lançado em 2013.

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    Declaradamente feminista, mas alvo de críticas exatamente por ostentar essa imagem quase que sempre sensual, Emily surpreendeu o público e levantou uma importante discussão sobre feminilidade ao protagonizar um ensaio para a edição de setembro da revista Harper’s BAZAAR americana, divulgado nesta quinta-feira (8).

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    Na foto, acompanhada por um texto em primeira pessoa que destaca a importância de mulheres serem tratadas com respeito e dignidade, independente da escolha de cada uma, ela aparece com os braços levantados, vestindo uma lingerie de renda, ângulo que destaca os pelos aparentes de sua axila – sim, o ano é 2019, mas muitas pessoas ainda associam pelos femininos a falta de higiene, e não-feminilidade, enquanto pelos masculinos são e sempre foram aceitos socialmente.

    Leia Mais: As cinco maiores mentiras que as pessoas contam sobre pelos femininos

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    Ela começa o relato falando sobre seu primeiro contato com o movimento feminista, ainda na época da faculdade, quando compreendeu a diferença entre os conceitos de gênero e sexualidade, e passou a examinar sua própria vivência como mulher:

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    “Antes que eu vá mais longe, vamos afirmar o óbvio: eu sou uma mulher branca e cis. Eu tenho noção dos meus privilégios dentro de uma sociedade heteronormativa, e eu não pretendo agir como se a minha identidade não tivesse tornado algumas coisas mais fáceis para mim. Isto posto, quero usar essa oportunidade para falar sobre como tem sido a minha experiência como mulher (…)”, escreveu, em tradução livre.

    A modelo prossegue, ao analisar como os conceitos de masculinidade e feminilidade impactaram sua vida, e perceber que muitos de seus comportamentos, considerados “sensuais”, são herança de uma cultura pautada pela misoginia.

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    “Claro, tenho certeza de que a maioria das minhas primeiras aventuras investigando o que significa ser uma garota foi fortemente influenciada pela cultura misógina. Inferno, eu também sei que muitas das maneiras pelas quais eu continuo a ser considerada ‘sexy’ são fortemente influenciadas pela misoginia. Mas eu me sinto bem assim, e é a minha escolha, certo? O feminismo não é sobre isso? – escolhas? (…) Eu gosto de me sentir sexy de um jeito que me faça, pessoalmente, sentir sexy. Ponto”, disse.

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    Sobre a questão dos pelos, ela foi direta:

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    “Se eu decidir raspar os pelos das minhas axilas, ou deixá-los crescer, isso depende de mim. Para mim, pelos no corpo são mais uma oportunidade para que mulheres usem de suas capacidades de escolha – uma escolha baseada em como elas querem se sentir e se isso está associado ou não à depilação. Em alguns dias, eu tendo a escolher me depilar, mas às vezes deixar meus pelos crescerem é o que me faz sentir sexy. E não existe resposta certa, não existe escolha que me faça mais ou menos feminista, ou até uma ‘má feminista’, pegando emprestado [o termo] de Roxane Gay. A partir do momento que essa decisão é uma escolha minha, ela é a escolha certa. Em última análise, a identidade e a sexualidade de um indivíduo dependem deles e de mais ninguém”.

    O texto em inglês, na íntegra, pode ser acessado no site da Harper’s BAZAAR.

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