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Alopecia areata: 3 informações relevantes e outros motivos para a queda

Entenda melhor a doença e saiba quais outros problemas pedem uma visita ao tricologista

Por Nathalie Páiva
3 abr 2022, 08h37
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  • Nunca se falou tanto na Alopécia areata: a doença, que ganhou mais notoriedade na mídia após o depoimento de Jada Pinkett Smith sobre a sua batalha contra a condição e a repercussão da briga entre Will Smith e Chris Rock no Oscar, entrou para os termos mais buscados no Google e nas redes sociais e passou a fazer parte do vocabulário de muita gente. Mas, afinal, o que é, de onde vem e o que pode ser feito quando o problema passa a fazer parte de sua vida? Para tirar as dúvidas, separamos 3 informações relevantes sobre o tema.

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    Veja também: Calvície feminina: 9 dúvidas respondidas por especialista

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    1- Ela tem uma natureza imunológica

    A médica dermatologista Lívia Maria explica como a doença se desenvolve. “Em 20% a 30% dos casos, a alopecia pode estar associada a enfermidades de natureza imunológica, como tireoidites, diabetes e lúpus, por exemplo. Infelizmente, não existe uma prevenção para alopecia areata e a evolução da anomalia não é previsível. O cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo que haja perda total. Isto ocorre porque a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação”, explica.

    2- Fatores genéticos também estão na equação

    Fatores genéticos e imunológicos também contribuem para o aparecimento da enfermidade. ”Entre as possíveis causas do distúrbio, estão fatores genéticos. Em 10% a 42% dos casos, há outras pessoas na família com o problema. Os genes na suscetibilidade à alopecia areata provavelmente interagem com fatores ambientais, como o estresse”, informa a especialista.

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    3- Atinge mais os jovens

    Lívia também conta que a alopecia areata pode se desenvolver em qualquer fase da vida, mas principalmente em pessoas mais jovens. “O distúrbio pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos seus portadores tenham menos de 20 anos”, pontua.

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    Outras doenças relacionadas à queda dos cabelos

    A especialista também listou outras doenças, além da alopécia areata, que aparecem com frequência no seu consultório e que podem ocasionar a queda dos cabelos. “Acompanho pacientes com doenças relacionadas ao cabelo que geralmente são Alopecia androgenética, que é uma calvície feminina e masculina; Eflúvio telógeno que é uma queda de cabelo abrupta que pode surgir após estresse intenso, cirurgias, Covid-19, gestação. Doenças do couro cabeludo como: Dermatite seborreica, psoríase e muitas mais”, revela.

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    A alopécia androgenética citada pela especialista, atinge cerca de 50% das mulheres, tornando elas mais afetadas pela enfermidade em relação aos homens, de acordo com a Sociedade Brasileira do Cabelo.

    Com qual frequência devo ir a um tricologista?

    Lívia recomenda ir em busca de um dermatologista especializado em tricologia a cada um ano quando não tiver nenhuma doença instalada na região. “O ideal é sempre que houver algum problema no couro cabeludo ou nos fios, procurar a especialidade para que seja feito o diagnóstico e tratamento correto. Para quem não tem enfermidades, a cada um ano é suficiente uma visita para que seja feita tricoscopia, um exame que permite a avaliação dos sinais clínicos e sintomas das diversas doenças que afetam a área”, orienta.

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    Cuidados para manter seu cabelo saudável 

    Para manter a saúde dos fios, a especialista orienta a evitar lavar o cabelo com água quente durante os banhos, pois isso pode levar a um aumento da oleosidade no couro cabeludo, gerando caspas, ressecamento dos fios e o queda da umidade natural das madeixas.

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    Ela também reforça a importância de manter um cronograma de hidratação de acordo com o seu tipo de cabelo. “Os cabelos também perdem água naturalmente por conta da exposição ao sol, poluição e uso de procedimentos químicos. Por isso, é importante hidratar os fios regularmente”, indica.

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    Outra dica é massagear o couro cabeludo, porque estimula a circulação sanguínea e o crescimento dos fios, além de optar por produtos que higienizem o cabelo sem gerar danos.

    Não dormir com fios molhados também é essencial. “Dormir com os cabelos molhados ou deixar a toalha na cabeça por muito tempo, impede que a raiz do cabelo respire, mantendo o couro cabeludo úmido e tornando propenso o surgimento de fungos, levando a queda dos fios e outros problemas”, salienta.

     

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