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Mapa das zonas erógenas: veja onde sentimos mais prazer em nossos corpos

Diferente do que muitos pensam, podemos sentir prazer em áreas que vão muito além do pênis ou vagina

Por Kalel Adolfo
Atualizado em 29 out 2023, 19h50 - Publicado em 2 set 2022, 10h38

Quando falamos em relações sexuais, automaticamente pensamos em membros como a vagina ou o pênis. Porém, limitar o prazer às genitálias acaba bloqueando as infinitas possibilidades de erotismo que o nosso corpo pode oferecer. E para a educadora sexual Claris Leal, o sexo ultrapassa muitos dos princípios básicos que somos ensinados a seguir desde os primórdios dos tempos.

“Temos um corpo erógeno, passível de receber sensações maravilhosas. Quando nos privamos disso e partimos direto para os genitais, prendemos o prazer em uma área específica. Com isso, podemos experimentar orgasmos menos intensos”, afirma.

A seguir, a especialista nos ensina a (re)descobrir as possibilidades sexuais de nosso corpo — e quais são aqueles pontos capazes de nos deixar nas nuvens:

O que faz uma parte do corpo ser erógena?

Segundo Claris Leal, qualquer parte de nosso corpo que tenha a capacidade de nos despertar prazer ou sensações excitantes pode ser considerada uma zona erógena. “Não vai ser igual para todo mundo. Mas a grande beleza da descoberta sexual é saber que não há um manual de instruções. A delícia é ir explorando, pois essa é uma jornada eterna”, declara.

Aliás, não é porque descobrimos uma zona erógena em determinado momento de nossas vidas que aquela região sempre nos trará satisfação. Para a educadora sexual, o comum é que outros membros acabem sendo mais excitantes com a passagem do tempo, enquanto outros deixam de ser tão satisfatórios. (Bem parecido com tudo nessa vida, né?)

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Mapa das zonas erógenas

A seguir, você conhecerá aqueles pontos de nosso corpo que fazem as coisas esquentarem. Entretanto, há uma ressalva importante: estas são as regiões mais citadas entre as pessoas, de acordo com Claris Leal. Não significa que todes precisam encontrar satisfação nelas, ok?

Para mulheres cis ou trans

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Segundo a educadora, a maior zona erógena das mulheres é o pescoço. “Todo mundo fala que não pode receber um beijo ali que já fica animada. É um lugar bastante especial”, explica.

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As coxas — tanto a parte interna perto da virilha como a parte traseira, perto do bumbum — também são bastante adoradas. “Logo em seguida vem as extremidades do corpo — especialmente as mãos e os pés”, revela.

Leal esclarece que essas regiões possuem bastante nervos, o que explica a onda de tesão que as pessoas vivenciam quando são estimuladas nessas partes. “Eu acabo escutando mais sobre os pés por conta do fetiche. Portanto, faça uma massagem ou um toque diferenciado nessas áreas”, aconselha.

As costas também não ficam de fora da brincadeira: “Essa é uma zona que, além de ser ultra sensível, causa bastante arrepios.” A barriga também entra para a lista, pois a sua exposição durante as preliminares e o sexo acabam tornando a região muito envolvente.

“Por fim, cito duas áreas: as orelhas, que podem ser lambidas, mordidas ou acariciadas, e a parte de trás do joelho. É engraçado pois muitos não imaginam que este seja um membro erótico. Mas há tantas terminações nervosas por ali, que os estímulos podem te fazer delirar.”

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A educadora sexual ressalta que, por mais que essas regiões sejam bastante citadas por mulheres, todes podem vivenciar prazer nestes lugares.

Para homens cis ou trans

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Claris declara que os homens costumam sentir um enorme prazer em duas áreas: períneo e axilas. “O primeiro é mega enervado e já está num ambiente que costuma receber bastante atenção na hora da estimulação. Eu recomendo massageá-lo, aplicar vibrador em cima, lamber e fazer tudo o que a pessoa estiver a fim de receber.”

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E por mais que as pessoas possam achar que essa é uma zona “nojenta”, as axilas também são bastante sensíveis e prazerosas para alguns.

Por que não devemos genitalizar o prazer?

Leal reforça que, quando não estimulamos o nosso corpo inteiro, perdemos a “capacidade máxima” de nossas genitálias: “Sentir prazer nas mais diversas áreas é uma forma de ir bombeando sangue para o pênis ou clitóris.”

Para além disso, a construção da intimidade envolve o corpo inteiro: “Estou falando da troca de olhares, comunicação, falas, gemidos. Estamos perdendo muita coisa indo só para o genital. Quando entendemos que podemos experimentar mais, o céu é o limite. Podemos passar uma vida descobrindo novas sensações. É ampliar, não limitar”, dispara.

Como descobrir as suas próprias zonas erógenas

Claris indica a meditação para quem deseja descobrir as partes do corpo que sente mais prazer. “Essa é uma das minhas técnicas favoritas porque trabalhamos a consciência plena. A escuta ativa interna potencializa o autoconhecimento físico. Chamamos isso de ‘mapeamento do prazer’”

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Para conseguir mapear as suas zonas erógenas, deite sozinha num lugar privado e confortável. Comece a prestar atenção no ritmo de sua respiração. Leal aconselha construir um ambiente agradável com músicas instrumentais, velas, óleos essenciais e incensos. Depois, é hora de nos concentrarmos em nosso corpo.

“Indico utilizar apps de meditação guiada. Em inglês, há o ‘Deep Sea’ e o ‘Afterglow’. O ‘Share Your Sex’ é o meu predileto, pois ele tem meditações focadas em mapeamento do prazer.”

Assim que estiver com tudo preparado, vá se conectando com o movimento que a barriga e o pulmão fazem conforme vamos respirando. Inspire profundamente e comece a fazer um “escaneamento” mental de cada parte do corpo.

“Em seguida, toque essas regiões. Pegue no topo da cabeça, faça carinho no cabelo, passe as mãos no rosto. Sinta o ombro, massageie o peito. O toque é importante pois nos permite compreender a sensibilidade de inúmeras áreas. Vão ter lugares mais excitantes. Outros trarão aquela cócega desconfortável, e por aí vai”, elucida.

Para quem sentir vontade, um vibrador ou bullet podem ser companheiros maravilhosos nessa hora. “Passe fora dos genitais, veja onde esse produto responde. Se separarmos 15 minutinhos para fazer isso, podemos descobrir lugares que nunca pensamos em sentir prazer antes. Quando colocamos o nosso cérebro para pensar e nos estimular, descobrimos um mundo dentro de nós”, conclui.

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