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Quer vencer? Jogue como uma garota!

Confira um time maravilhoso de minas que estão quebrando tudo nas Olimpíadas do Rio.

Por Júlia Warken
Atualizado em 12 abr 2024, 15h12 - Publicado em 8 ago 2016, 16h26
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  • A primeira edição das Olimpíadas modernas aconteceu em 1896 e contou com um total de zero atletas mulheres. Quatro anos depois, em 1900, elas eram 22. Já em 1904, pasmem, o número diminuiu e apenas seis guerreiras estiveram presentes. De lá para cá muita coisa mudou e no Rio de Janeiro elas chegaram em número recorde: são 5.185 garotas competindo, o que representa 45% do total de atletas.

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    E elas não estão aí só para fazer número, não. Rafaela Silva que o diga! A judoca carioca garantiu, nessa segunda-feira (8), o primeiro ouro do Brasil nas Olimpíadas de 2016. Orgulho total da garota que enfrentou a pobreza e o racismo para chegar onde chegou. E, junto com ela, outras atletas também estão provando que “jogar como uma garota” é sinônimo de vitória!

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    Confira aqui um time maravilhoso de minas que estão quebrando tudo:

    Rafaela Silva – Brasil (judô)

    Reprodução
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    Lógico que o número 1 é dela, né? Nessa segunda-feira (8), Rafaela conquistou o primeiro ouro do país no Rio. E essa vitória é uma overdose de Brasil! A menina da Cidade de Deus (a famosa favela carioca) começou a praticar judô aos nove anos, influenciada pelo pai, que queria ver ela longe das ruas. Hoje, aos 24, ela tem um ouro olímpico e um conquistado no Mundial, em 2013, além de vários outros títulos.

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    Seleção Feminina de Futebol – Brasil

    Foto: Getty Images
    Foto: Getty Images ()

    As meninas estão lavando a alma da torcida brasileira, que anda bem desacreditada frente aos fiascos que a seleção masculina coleciona há anos. No último sábado (5), elas venceram a Suécia por 5×0, despontando rumo à liderança do grupo (as suecas são as rivais mais forte da chave). Na estreia, as meninas também fizeram bonito, vencendo a China por 3×0 e, nesta terça (9), elas enfrentam a África do Sul também com grandes chances de vitória. 

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    Majlinda Kelmendi – Kosovo (judô)

    Laurence Griffiths/Staff/Getty Images
    Laurence Griffiths/Staff/Getty Images ()

    A moça conquistou a primeira medalha olímpica da história do Kosovo e já foi um ouro de cara! Só que a saga de superação dela não se limita ao reconhecimento no esporte, pois Majlinda nasceu e cresceu em meio à guerra. A situação no Kosovo é tão complexa que o Comitê Olímpico Internacional (COI) só reconheceu sua filiação em 2014 e essa é a primeira vez que o país participa da competição. “Sou uma sobrevivente de guerra, assim como meu povo. Várias crianças do Kosovo perderam seus pais. Muitas crianças não têm livros para ir para uma escola. E eu virei campeã olímpica vindo desse país. Mesmo sem dinheiro, mesmo sem estrutura você pode acreditar em si mesmo e trabalhar muito duro para atingir seus sonhos”, disse ela em entrevista ao Globo Esporte.

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    Margret Rumat Rumar Hassan – Sudão do Sul (atletismo)

    Reprodução YouTube Samsung Mobile
    Reprodução YouTube Samsung Mobile ()

    Ela é a primeira atleta da história a representar oficialmente o Sudão do Sul nas Olimpíadas (Margret compete pelo país, mas também há conterrâneos dela na delegação dos refugiados). Ela tem 19 anos e irá correr os 400 metros rasos no Rio de Janeiro. Além de fazer história no esporte, a atleta também virou garota propaganda da Samsung, em um comercial absolutamente emocionante

    Mayra Aguiar – Brasil (judô)

    Harry How / Staff / Getty Images
    Harry How / Staff / Getty Images ()

    Em 2014, Mayra se tornou a maior medalhista do judô brasileiro em campeonatos mundiais, contando homens e mulheres. Detalhe: ela tinha apenas 23 anos na época! Mas, antes disso, a garota já tinha quebrado outro recorde. Em 2010, ela tornou-se a maior medalhista do planeta no Campeonato Mundial Sub 20. Alguma dúvida de que a moça é destruidora mesmo? Em 2012, Mayra trouxe o bronze de Londres e tudo indica que a gente vai ver ela no pódio mais uma vez esse ano. 

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    Yusra Mardini – Síria (natação)

    Alexander Hassenstein / Getty Images
    Alexander Hassenstein / Getty Images ()

    Aos 18 anos, a garota síria é a atleta mais jovem da delegação dos refugiados. E, em 2015, ela ajudou a salvar um grupo de refugiados que cruzava o Mar Mediterrâneo! Rumo à Grécia, o barco em que ela estava começou a afundar e, junto com a irmã Sarah, Yusra foi uma heroína! As duas nadaram durante três horas e meia para salvar a embarcação. Em sua estréia como atleta olímpica, a garota ficou longe de se classificar nos 100 m borboleta, mas ela já é, sem dúvida, uma vencedora!

    Priscilla Stevaux Carnaval – Brasil (ciclismo BMX)

    Divulgação
    Divulgação ()

    Aos 22 anos, Priscila é o nome brasileiro mais bem posicionado no ranking do BMX mundial (em 18º lugar). E para quem gosta de falar “bota ela na competição masculina para ver o que acontece” aí vai uma informação: a garota realmente compete contra homens nos campeonatos nacionais. Dá para imaginar o volume das male tears, né?

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    Julie Brougham – Nova Zelândia (hipismo)

    nzequestrian.org.nz/Libby Law Photography
    nzequestrian.org.nz/Libby Law Photography ()

    Ela é a atleta mais velha dessas Olimpíadas, aos 62 anos, e compete na categoria de adestramento individual. Julie pratica hispismo há mais de 50 anos e essa é a primeira vez que ela participa de uma Olimpíada. Mesmo se a neozelandesa não levar nenhuma medalha para casa, ela certamente já é campeã em perseverança! 

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