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Mulher agredida pede ajuda no Facebook e vira alvo de ataques

Edilene Santos sofreu uma tentativa de homicídio por parte do ex e ainda teve que lidar com o ódio gratuito de desconhecidos na internet.

Por Júlia Warken
Atualizado em 16 jan 2020, 16h24 - Publicado em 27 mar 2018, 11h34
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  • A paulista Edilene Santos sobreviveu por detalhe na noite em que o ex-companheiro tentou matá-la estrangulada e, por não obter sucesso, ainda lhe golpeou a cabeça com um martelo. Tudo isso na presença da filha do casal, que tem dois anos. O caso aconteceu na última sexta-feira (23), em Piedade, a 100 quilômetros da capital paulistana.

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    O homem fugiu e Edilene resolveu usar as redes sociais para pedir ajuda na captura dele. Em casa, ela tirou uma selfie com a roupa ensanguentada e, após ser socorrida no hospital, fez o post.

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    A publicação viralizou e, em meio a mensagens de apoio, a vítima também teve que lidar com o ódio gratuito de quem sente a necessidade de dar pitaco em TUDO o que vê no Facebook. Muita gente duvida que ela realmente foi agredida, pelo fato de ter tirado a foto.

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    Frente a isso, Edilene fez novos posts e explicou que a selfie foi tirada após a fuga do homem. “Não sabia a que horas seria socorrida e ele poderia voltar e me matar a qualquer momento, por isso quis deixar uma prova no celular”. 

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    Edilene foi atacada por expôr sua história, mas ela se soma a inúmeras mulheres que vivem o drama da culpabilização em casos de violência doméstica e sexual. Não basta apanhar, sangrar e quase morrer, as mulheres ainda precisam lidar com a imensa falta de empatia frente a casos de violência de gênero.

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    Seja no ~inocente~ comentário que diz “não entendo por que essas mulheres não largam do marido quando apanham pela primeira vez” até os claramente cruéis como “essa aí tava pedindo e agora quer reclamar”, a culpabilização se dá de várias maneiras. E isso precisa acabar de uma vez por todas!

    Após uma série de postagens, na última segunda-feira (26), Edilene disse que decidiu se afastar das redes sociais por algum tempo. “Minha cabeça tá um caco”, desabafou. O homem que tentou matá-la continua foragido.

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