Uma mulher, identificada como Khulood, compartilhou um vídeo no Snapchat de si mesma usando uma minissaia e um top em público enquanto passeava pelo forte histórico de Ushayqir, na Arábia Saudita.
Menos de 24 horas depois da postagem, autoridades locais foram acionadas e a polícia religiosa, o Comitê para a Promoção da Virtude e a Prevenção do Risco, anunciou que estava a par do caso e trabalhando nas investigações.
Notícias mais recentes dão conta de que a modelo já teria sido presa pela polícia saudita, segundo relatou a Ekhbariya em sua conta oficial no Twitter: “A polícia de Riad deteve a mulher que apareceu com roupas indecentes em Ushayqir e a encaminhou para o procurador público”.
O registro gerou polêmica nas redes sociais, dividindo opiniões entre usuários que defendem a “coragem” da modelo e apontam a hipocrisia deste julgamento e aqueles que pedem sua prisão por desrespeitar o restrito código de vestimenta do país muçulmano conservador.
“Se ela fosse estrangeira, eles estariam cortejando sua beleza e seus belos olhos, mas porque ela é saudita estão pedindo sua prisão”.
“Queremos que ela seja julgada porque agiu irresponsavelmente. Gostando ou não, você precisa respeitar a lei”.
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Mulheres na Arábia Saudita são oprimidas de muitas formas. Elas não podem dirigir, viajar para fora do país ou passar por certos procedimentos cirúrgicos sem a permissão de um “guardião”, além de serem legalmente obrigadas a usar uma roupa longa e solta em público, chamada “abaya”, e um véu.
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