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Meu filho vai mal na escola

O mau rendimento escolar pode ser causado por doenças que são facilmente tratadas

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 00h25 - Publicado em 3 Maio 2010, 21h00
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  • A autoestima do seu pequeno pode ser abalada com as notas ruins na escolaFoto: Getty Images

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    Seu filho não consegue copiar direito os textos da lousa? Tem dificuldade para entender o que o professor fala? Fique de olho: o que parece preguiça ou desleixo pode ser um problema de saúde que afeta o rendimento escolar

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    Uma dorzinha no ombro, um apertar de olhos para copiar a matéria da lousa ou uma enorme dificuldade para se concentrar. Esses sintomas tão banais, que costumam passar despercebidos por pais e professores, são sinais de problemas que podem afetar o rendimento escolar do seu filho.

    A maioria dos distúrbios relacionados aos sentidos (como visão e audição), ao movimento e à atenção interferem diretamente no aprendizado. ”É importante levar as crianças regularmente ao médico, para acompanhar o desenvolvimento e detectar algo anormal logo cedo”, sugere o pediatra Fábio Ancona Lopez, da Universidade Federal de São Paulo.

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    Com 1 ano de idade, os pequenos devem ir mensalmente ao pediatra; no segundo ano de vida, de três a quatro vezes por ano. Se você tiver filhos maiores, leve-os ao médico uma vez por ano. Será que não está na hora de levar seu filhote para fazer um check-up?

     

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    6 problemas que atrapalham na escola

    Dificuldade para copiar da lousa

    Pode ser
    Miopia

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    Sinais
    A criança não consegue enxergar de longe e aproxima o rosto do caderno para ler ou escrever. É muito raro uma criança reclamar disso, porque tudo parece normal para ela — como sempre foi.

    O que fazer
    Coloque um cartaz com algo escrito e afaste-o do seu filho. Se você conseguir ler e ele não, leve-o ao oftalmologista.

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    Tropeços e falta de habilidade nos esportes

    Pode ser
    Astigmatismo

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    Sinais
    Seu filho vê as imagens distorcidas, quer estejam próximas ou afastadas dele. Em casos mais sérios, a visão fica borrada. Essa alteração pode estar presente já nos primeiros anos de vida ou se manifestar com o crescimento da criança.

    O que fazer
    Toda criança precisa fazer um exame básico de visão quando tiver entre 4 e 5 anos.

    Letra ruim ou esforço para escrever

    Pode ser
    Hipermetropia

    Sinais
    O aluno tem muita dificuldade para enxergar de perto. Por não conseguir focalizar palavras escritas, seu filho pode sentir desconforto e até dor de cabeça. A hipermetropia Pode ser – diagnosticada por um médico logo nos primeiros anos de vida.

    O que fazer
    Leve seu filho ao oftalmologista para um teste inicial e sempre que ele passar por dificuldades para ler ou escrever.

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    Desatenção e dor de ouvido

    Pode ser
    Infecção

    Sinais
    Geralmente depois de gripes ou resfriados, a criança ouve menos e sente febre e desconforto. Em alguns casos, o ouvido fica com pus. É um problema muito comum na infância.

    O que fazer
    Leve-o ao pediatra. Esse especialista poderá encaminhar seu filho a um otorrinolaringologista, médico que trata problemas de nariz, ouvido e garganta.

    Cansaço e má postura

    Pode ser
    Escoliose

    Sinais
    Dores no braço, na mão, no ombro ou no quadril indicam que uma das partes do corpo está sofrendo mais pressão do que outra. A causa Pode ser – um desvio na coluna. Em geral, esses problemas aparecem por causa da má postura.

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    O que fazer
    Deixe a criança sem camisa, com as costas numa parede. Se um ombro estiver mais alto que o outro, leve-a ao ortopedista.

    Agitação constante ou desatenção

    Pode ser
    Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

    Sinais
    Aparecem logo cedo: a criança se mostra agitada, impulsiva ou desatenta. Essas alterações estão presentes na escola, em casa e até nas brincadeiras.

    O que fazer
    Só o pediatra poderá avaliar se seu filho precisa de tratamento com um psicólogo ou um psiquiatra infantil.

    Fontes: Alberto Gallo Neto, oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Fábio Ancona Lopez, pediatra da Unifesp, Francisco Guarniero, psiquiatra, e Susi Mary de Souza Fernandes, fisioterapeuta da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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