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“Mamãe, eu vou morrer”: o desespero das mães das vítimas do atentado de Orlando

Mina Justice e Christine Leinonen perderam seus filhos no massacre que deixou ao menos 50 mortos no último domingo (12), em Orlando

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 28 out 2016, 02h27 - Publicado em 13 jun 2016, 13h30
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  • “Ele está vindo. Eu vou morrer.” Essas mensagens chegaram ao celular de Mina Justice, às 2:39 da madrugada de domingo. Elas foram enviadas por Eddie, seu filho, que estava na boate Pulse, em Orlando. A casa foi invadida por um atirador que matou, ao menos, 49 pessoas.

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    O jovem de 30 anos estava preso no banheiro quando começou a teclar para sua mãe. Nos recados, ele contava que Omar Mateen, assassino identificado, estava determinado a matá-los. “Ligue para eles (policiais), mãe. Agora. Eu estou no banheiro. Ele está vindo. Eu vou morrer. Ele nos pegou e está aqui com a gente”, disse.

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    Reprodução/Getty Images
    Reprodução/Getty Images ()

    À Fox TV, Mina disse que conseguiu falar por alguns segundos ao telefone e ouviu muitas pessoas chorando ao fundo. “Isso foi tudo”, finalizou. Infelizmente, horas mais tarde, as autoridades locais confirmaram o rapaz como uma das vítimas fatais.

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    Leia também: “Diante do ódio e da violência, nós vamos amar uns aos outros”, diz Obama sobre ataque a boate gay

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    Christine Leinonen

    Christina Leinonen passou o domingo no Orlando Regional Medical Center à espera de notícias de seu filho, Christopher, de 32 anos.

    A expectativa já era aterrorizante. “Eles disseram que há um monte de cadáveres no clube e que é uma cena de crime. O namorado dele, Juan Guerrero, foi encontrado com múltiplos ferimentos de bala e foi levado pelo resgate”, disse Leinonen à ABC News.

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    Horas se passaram e veio a trágica confirmação. Ele não resistiu. “Sempre foi uma pessoa incrível, era como um irmão mais velho para mim”, disse o primo de Juan, Robert Guerrero.

    Mais tarde, Christine também “recebeu a ligação que nenhuma mãe deveria receber”. Ao New York Daily News, ela disse que “as autoridades identificaram Christopher”.

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    Meu coração está pesado. Peço orações por mim e por minha família, que perdemos alguém que amamos em um crime de ódio completamente sem sentido. Não entendemos como ou o motivo de ter acontecido, mas confio em Deus e que vamos nos reencontrar

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    Reprodução/Facebook
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