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Lista de material escolar: é possível economizar

Professor da FGV elenca dicas para ajudar mães e pais a gastar menos nessa compra

Por Da Redação
Atualizado em 29 jan 2018, 11h27 - Publicado em 6 jan 2018, 03h41

A lista de material escolar é um dos motivos de as famílias ficarem de cabelo em pé no mês de janeiro. Tradicionalmente, esse é o mês em que junta tudo: o rescaldo das despesas das festas e presentes do fim de ano, os gastos com as férias e a cobrança dos impostos municipais e estaduais. Além disso, os pais ainda precisam reservar uma parte do orçamento do mês para a compra do material escolar.

COMO ECONOMIZAR NA LISTA DE MATERIAL ESCOLAR

Mas, afinal, existe alguma maneira de economizar na hora de comprar o material dos filhos? CLAUDIA conversou com o professor Ricardo Teixeira, coordenador do curso de MBA em gestão financeira da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e elencou algumas dicas:

1 – Fuja dos lançamentos

Todo ano a indústria lança produtos de acordo com os desenhos ou filmes recentes e que fizeram sucesso entre as crianças e os adolescentes. Para evitar gastar mais do que o orçamento permite, evite comprar os cadernos, estojos, mochilas do último filme. “Quanto mais atualizado for o produto, mais caro será o preço. Se os pais optarem por comprar materiais neutros ou de coleções passadas, certamente irão economizar”, orienta o professor.

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2 – Compre em etapas

A lista de material escolar inclui itens que serão usados durante o decorrer do ano inteiro. Converse com a escola do seu filho e veja quais são os materiais que serão usados nos três primeiros meses e priorize a compra deles. Por exemplo: se a escola pedir duas resmas de papel sulfite, compre uma agora e a outra no mês de maio. “Quando passa esse período de compras, as papelarias precisam eliminar a sobra dos seus estoques. A tendência é o preço cair ou pelo menos não aumentar. O seu dinheiro acaba rendendo nesse período e você economiza”.

3 – Compre e guarde durante o ano

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Outra opção para economizar é ir comprando itens obrigatórios do material escolar no decorrer do ano, em promoções, e guardar para o ano seguinte. Cadernos, resmas de papel sulfite, lápis de cor, cola, borracha, caneta, lápis, são objetos que sempre estarão presentes nas listas. Se os pais forem comprando aos poucos, especialmente no meio do semestre letivo, quando chegar a lista oficial só será necessário comprar os itens novos.

4 – Pesquise preços

Essa dica pode parecer ultrapassada, mas ainda é extremamente importante. Todos os anos, pesquisas de mercado demonstram que há oscilações de mais de 100% nos preços de produtos escolares entre os estabelecimentos. Com a facilidade da pesquisa pela internet, não há por que não organizar a sua lista e fazer o orçamento em vários locais. Com os valores em mãos, você pode tanto escolher um estabelecimento e pedir um desconto no preço final quanto comprar picado, de acordo com os preços mais baixos. O que não precisa é gastar a mais. “A velha opção de pesquisar preços é sempre atual. Isso evita que os pais caiam em impulsos consumistas”, alerta Teixeira.

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5 – Forme grupos de pais e peça desconto

Outra possibilidade de gastar menos é juntar um grupo de pais para fazerem a compra juntos, no mesmo estabelecimento. A ideia é chamar o gerente e apresentar a lista: “precisamos de 30 cadernos, qual o seu melhor preço final?” Ou até mesmo barganhar um desconto na compra dos materiais da lista inteira –isso depois de pesquisar em vários estabelecimentos, claro. “Algumas escolas oferecem essa compra coletiva, mas se os pais fizerem os grupos por conta própria, provavelmente a economia será maior”, diz.

6 – Organize bazares para troca ou venda

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Muitas vezes os livros e os uniformes que os nossos filhos usam na escola continuam em boas condições de uso. Considerando que, na maioria das vezes, eles são os itens mais caros da lista, por que não organizar um bazar dentro da escola para troca ou venda desses produtos? Para o professor Ricardo Teixeira, se a escola permitir que isso ocorra dentro do seu espaço, ela fortalece o seu nome e a sua marca. “É uma maneira de a escola estimular e ajudar os pais a economizar, isso fortalece os laços entre pais, professores e alunos e ainda promove uma ação ambiental, evitando que esse material seja desperdiçado e vá para o lixo”, avalia.

(FERNANDA BASSETTE, colaboração para CLAUDIA)

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