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Guia de segurança do namoro virtual: proteja-se de golpes na internet

Em sites e aplicativos de relacionamentos, todo o cuidado é pouco. Saiba como conhecer pessoas sem colocar sua privacidade em risco

Por Isabella Marinelli
Atualizado em 28 out 2016, 07h50 - Publicado em 17 mar 2016, 21h45
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  • Conhecer a sua alma gêmea ou aquela paquera para encontros casuais está ao alcance de um clique. Ou, pelo menos, é isso o que prometem os sites e aplicativos de relacionamentos. 

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    Enquanto os portais já eram tendência desde os anos 90, com a chegada dos smartphones, os apps também passaram a oferecer o serviço de cupido virtual. Em janeiro deste ano, o Happn, ferramenta que coloca em contato pessoas de acordo com a localidade, já passava de 1,7 milhão de usuários. Detalhe: com apenas 9 meses desde seu lançamento. Só na cidade de São Paulo já eram 600 mil adeptos – o que coloca a capital paulista acima dos números de Londres e Paris.

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    Namorar é uma delícia, claro, mas o que torna esse universo digital tão atrativo? Estamos perdendo o “olho no olho”? “Alguns pesquisadores afirmam que a internet cria um cenário sem equivalente no mundo offline”, diz o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do Grupo de Dependência de Internet do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo. “Fala-se em psicologia cibernética. Nossa personalidade digital tende a ser mais intensa e sexualizada, e as relações ganham intimidade bem mais rápido do que fora daquele ambiente”, afirmou.

    Como se relacionar de forma segura na internet

    Conversas e nudes

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    Mas não se deixe enganar: essa aproximação rápida não é sinônimo de confiabilidade. Dados nacionais, divulgados em 2015 pela ONG Safernet, entidade que monitora crimes e violações dos direitos humanos na internet, mostram que no ano anterior a organização recebeu a notificação de 224 casos de vazamentos de fotos íntimas, contra 101 em 2013. 

    Segundo Andréia Santos, advogada especialista em direito digital do escritório Cristina Sleiman, é imprescindível guardar os registros de todas as conversas com o parceiro e prestar atenção especial em mensagens de cunho sexual. “Caso aconteça algum dano, essa é uma forma de provar”, explica. Além disso, também deve-se ter cuidado ao enviar fotos e vídeos íntimos. “Pessoas sem boas intenções podem ameaçar o outro usando a divulgação deste conteúdo como moeda de troca ou compartilhar em sites pornográficos”, alerta a profissional.

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    Caso haja vazamento deste conteúdo, é importante guardar o endereço do portal onde a imagem foi publicada, o link, além de tirar printscreen (uma foto da tela do computador) para usar como provas. “Prints de conversa têm valor legal. Qualquer ofensa publicada deve ser registrada”, orienta.

    Golpes cibernéticos

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    Do outro lado da tela também pode haver alguém esperando para usar do benefício da paquera para conseguir dinheiro de formas desonestas. Por isso, em hipótese alguma divulgue seus dados bancários e faça depósitos para ou em nome de terceiros. “Fraudes ou prejuízos em danos patrimoniais devem ser levados imediatamente à delegacia”, argumenta Andréia.

    Quem também não pode fornecer nenhum dado particular é o site ou aplicativo em que está registrada. “É muito importante mencionar a importância da segurança das informações dos usuários. Mesmo que o site seja estrangeiro, por exemplo, deve obedecer as leis brasileiras”, garante.

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    Dicas de expert

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    Parece clichê, mas vale a pena relembrar aquelas dicas simples que podem evitar dores de cabeça. 

    .Sempre cheque as referências da pessoa, pois a internet permite certo anonimato.

    .Não passe dados, nomes completos ou endereços por mensagens. Mesmo que esteja encantada pela paquera.

    .Marque o primeiro encontro em um lugar público. Além disso, combine de ir até o local com seu próprio veículo, táxi ou transporte público – não é uma boa ideia aceitar uma carona de quem não conhece.

    E, tomando todas as precauções, não se esqueça de se divertir!

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