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Cientistas desvendam 5 mitos da vida longa

Um estudo de oito décadas derruba os lugares-comuns em torno da tão desejada longevidade

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 17 jan 2020, 14h21 - Publicado em 19 jul 2011, 21h00
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  • Ter hobbies como a jardinagem não são essenciais para garantir a longevidade
    Foto: Getty Images


    A partir de 1921, o psicólogo americano Lewis Terman, da Universidade Stanford, começou a acompanhar o cotidiano, as alegrias e as decepções, o comportamento e os hábitos de 1.500 crianças. Mesmo depois de sua morte, o estudo não cessou. Outros dois especialistas americanos, Howard Friedman e Leslie Martin, da Universidade da Califórnia, realizaram centenas de entrevistas e retomaram o levantamento, investigando quais particularidades existiam na vida dos que morreram cedo e daqueles que passaram a barreira dos 90 anos.

    Foi excluída do trabalho a constituição genética, por imprevisível e incontrolável. “A genética influencia a longevidade, mas não é o único fator crucial”, diz Leslie. “Além disso, as pessoas nada podem fazer para mudar seus genes. Nós nos concentramos naquilo que podemos mudar.” O resultado é o livro “The Longevity Project”. Extrai-se dele uma coleção de mitos em torno do que faz as pessoas viverem mais. Confira cinco tópicos:

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    1. Pensamento positivo reduz o estresse
    A investigação do destino de cada um dos 1.500 participantes do estudo mostrou que os extremamente otimistas viveram menos do que os céticos e pessimistas. Qual é a explicação? Uma postura relaxada em relação ao cotidiano, ao presente e ao futuro é o atalho para uma certeza: a de que nada de ruim há de acontecer. “As pessoas com essa abordagem, aparentemente saudável, não tomam precauções vitais”, afirma Leslie Martin. “Fumam mais, bebem mais, têm hobbies mais arriscados e estão, portanto, sujeitas a graves acidentes.”

    2. Mantenha-se em forma, faça ginástica e viva mais
    Seguir à risca os comandos de “pode e não pode” é ruim a médio prazo. O fundamental é fazer uma atividade que produza satisfação de modo a manter a prática. Eles também concluíram que manter-se ativo na “metade da jornada” (por volta dos 40 anos) é altamente positivo. E uma constatação: até a década de 60, quando os participantes do estudo original atingiram a meia-idade, pouco ou nada se falava de atividades físicas, não se viam pessoas correndo nas ruas das cidades.

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    3. Permaneça casado e ganhe alguns anos
    É adágio que só vale para o frágil mundo masculino. No quesito matrimônio, Friedman e Leslie fizeram uma diferenciação entre gêneros. Os homens que estavam casados (mesmo em uma segunda união) viveram mais. Mas essa regra não se aplicou às mulheres. O estado civil não influenciou a expectativa de vida delas. “Divorciar-se é menos prejudicial para uma mulher”, conclui Leslie. Aos homens cabe a amarga constatação: o casamento seguido do rompimento é a antessala para problemas de saúde, alimentados pela solidão.

    4. Tenha hobbies como jardinagem e culinária
    Hoje proliferam cursos de jardinagem e de culinária, como se fossem a solução para todos os problemas do mundo – os pessoais e os coletivos. Pede-se bom-senso. De acordo com o estudo, não há relação entre cuidar das flores, por exemplo, e conquistar bônus existenciais. Qualquer coisa que dê prazer, e se faça com alguma regularidade e em grupo, é positiva.

    5. Preocupação faz mal à saúde
    Uma outra falácia, segundo Friedman e Leslie. Uma dose de preocupação faz bem porque nos deixa alertas, atentos e prudentes. Os preocupados cuidam melhor da saúde, têm hábitos saudáveis, relações felizes e dose extra de serotonina no cérebro. A serotonina é um neurotransmissor responsável pelo bom funcionamento das células nervosas. Sua escassez está relacionada aos transtornos de humor, de ansiedade e aos problemas afetivos.

    *Com informações da VEJA

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